Patrícia Mamona diz que foi impedida de entrar na discoteca Lux por racismo

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Inácio Rosa / Lusa

A atleta portuguesa Patrícia Mamona na final do triplo salto no Rio 2016

A atleta olímpica Patrícia Mamona acusa a discoteca Lux Frágil, em Lisboa, de lhe ter barrado a entrada no espaço, na passada sexta-feira, juntamente com um grupo de amigos negros, por racismo.

A denúncia feita pela campeã europeia do triplo salto em 2016, foi feita através de uma publicação no Instagram, onde a atleta de 29 anos conta que não a deixaram entrar na discoteca lisboeta por alegadamente “não se enquadrar no perfil” do local.

“Quando vês pessoal a entrar de chinelos e sem convite mas te tratam de maneira diferente porque tu e os teus black friends bem vestidos e tal não se enquadram no perfil do LUX. Triste mas acontece!”, queixa-se Patrícia Mamona na rede social.

https://www.instagram.com/p/BnsAMtHhnrH/?taken-by=patriciamamona

“O que me foi dito é que foi um feeling“, conta ainda a atleta do Sporting.

Já em declarações à SIC, Patrícia Mamona sublinha que não houve referência à cor de pele e refere que os seguranças da discoteca lhe quiseram cobrar e aos amigos 300 euros por pessoa, enquanto outros elementos estavam a entrar no Lux por apenas 15 euros.

O atleta do Benfica David Lima, que se encontrava no grupo de amigos de Patrícia Mamona, corrobora as críticas, salientando que houve uma “perfilagem racial”, como cita a revista Sábado.

Ninguém da Lux Frágil se pronunciou sobre o caso, mas uma fonte da discoteca garantiu ao Observador que a situação vai ser analisada.

ZAP //

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4 Comments

  1. Se os clientes fossem todos brancos e a entrar de chinelos, realmente os negros bem vestidos não se enquadrariam no perfil. Mas se pagassem 300€ o perfil já era outro e até se confundiriam com a lua cheia. Há com cada analfabruto à porta de discos.

  2. Se em vez da conversa racismo certas pessoas se ocupassem mais do comportamento da sua raça possivelmente estaríamos todos mais próximos uns dos outros e haveria menos guerra, porque razão por exemplo não se houve queixas sobre os chineses? Estes trabalham não parecem provocar distúrbios e em contrapartida parece ninguém se meter com eles, portanto o mal será do burro ou da albarda?.

  3. Sou branco e já fui impedido de entrar no Lux. E então, é racismo? Esta discoteca é das poucas, em todo o país, que prima pela segurança e que o faz muito bem. Sinceramente, começo a perceber que infelizmente os africanos não se conseguiram adaptar às culturas europeias, e tal como os muçulmanos sempre que são postos no devido lugar, vitimizam-se. Temos visto os casos de violência entre africanos na noite de Lisboa, nos ataques em grupo nas linhas de comboio, nas violações de turistas na cidade. O que querem, abandalhar a cidade? Lamento, mas só posso ver evidências, nada mais. Estou farto de ideologias. Os meios de comunicação têm de falar a verdade sobre isto, em vez de defender o multiculturalismo, que já se saber ter falhado.

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