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Passos Coelho reeleito presidente do PSD com 95% dos votos

PSD / Flickr

O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, na Festa do Pontal no Algarve, Agosto de 2011

O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, na Festa do Pontal no Algarve, Agosto de 2011

Pedro Passos Coelho foi este sábado reeleito presidente do PSD em eleições diretas, com 22 161 votos.

O presidente do PSD, Passos Coelho, foi este sábado à noite reeleito presidente do partido social-democrata com 95% dos votos, avança a agência Lusa, citada pelo Público.

Passos foi eleito em eleições directas com 22 161 votos, num universo de 23 271 votantes, dos 50 291 militantes, referiu o presidente do Conselho de Jurisdição, Calvão da Silva.

Segundo o responsável, esta foi a maior votação em qualquer eleição com candidato único no partido.

A liderança de Passos no PSD iniciou-se em março de 2010, quando venceu as diretas por mais de  61% dos votos, tendo derrotado Paulo Rangel (34,44%), José Pedro Aguiar-Branco (3,42%) e Castanheira Barros (0,27%).

Dois anos depois, o presidente voltou a ser reeleito, com 94,65% dos votos, e em 2014 alcançou 88,89% dos votos.

Segundo Passos Coelho, citado pela Lusa, esta reeleição marca “um novo ciclo na vida política portuguesa”.

“A partir de hoje, o PSD inicia um novo ciclo na vida política portuguesa. Sendo o maior partido português com assento parlamentar, tendo vencido as últimas eleições legislativas, é também o maior partido da oposição, a quem compete fiscalizar o Governo e, na Assembleia da República, promover um compromisso reformista com o país que foi o que apresentei aos militantes e ao país”, afirmou.

Passos já tem em vista as próximas eleições regionais dos Açores, ainda este ano, e as eleições autárquicas de 2017, tendo o partido de preparar-se para “apresentar as melhores candidaturas”.

“A partir de hoje, o PSD na oposição faz um compromisso reformista com o país, colocando os cidadãos, os portugueses, no centro da acção política e Portugal acima de tudo”, declarou.

O líder do PSD lançou ainda críticas ao Governo de António Costa, dizendo que “é fundamental que o país nos próximos anos possa ter uma alternativa a este Governo, que no essencial tem apresentado um programa de reversão, de desfazer o que o anterior Governo fez, de, no fundo, andar para trás, gerindo de forma populista e facilitista as aspirações dos portugueses”.

ZAP

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