Vitória da AD nas legislativas é o “mais natural”. Mas destacou-se outra passagem do discurso, sobre o que Luís Montenegro vai fazer.
Pedro Passos Coelho apareceu mesmo na campanha eleitoral da Aliança Democrática (AD), logo ao segundo dia.
Visto por alguns como um reforço importante para a coligação de direita, visto por outros como um regresso a um passado indesejável, a contribuição surgiu nesta segunda-feira em Faro.
O antigo primeiro-ministro disse que “o resultado natural destas eleições é a vitória da AD. Eu acredito nisso”, afirmou.
“A vitória da AD é a coisa mais natural do mundo. O PS só tem um vazio imenso para oferecer ao país. O resultado natural, depois deste vazio que se instalou, é uma escolha na AD”, reforçou.
Passos Coelho aposta numa “capacidade reformista” para “dar uma oportunidade ao país para ser diferente. Vale a pena agarrar essa oportunidade com as duas mãos” – quase sugerindo uma maioria absoluta.
O social democrata surgiu ao lado de Luís Montenegro e assegurou: “Eu não venho cá criar desatenções. Venho cá ajudar o PSD em campanha”.
Mas na verdade já criou um foco de atenção, não de desatenção.
Foi noutra parte do discurso, quando disse: “Eu sei que o Luís (Montenegro) não deixará de procurar o que lhe faltar para poder fazer o que é preciso“.
Esta frase foi dita no meio de aplausos, até pode ter passado ao lado de algumas pessoas – mas é crucial.
Passos Coelho estava a falar do Chega sem falar do Chega.
Já se conhece o “não é não” de Luís Montenegro, que garante que não vai fazer acordo pós-eleitoral com o Chega.
Mas, para Passos Coelho (sem o dizer directamente), esse acordo com o Chega está claramente em cima da mesa: Luís Montenegro vai “procurar o que lhe faltar” para governar. E se o que faltar são os 15% ou 20% do Chega, assim será.
Ana Sá Lopes não hesita, no jornal Público: isto foi uma “benção” a um acordo com o Chega. “Esta frase de Passos Coelho marcou uma viragem na campanha”, acrescenta a comentadora, que acredita que Montenegro vai fazer um acordo parlamentar com o Chega (não para Governo), se precisar.
Se Luís Montenegro seguir esta sugestão de Passos Coelho, muitos votos podem mudar. Para qualquer lado.
Só estranha a frase quem não conhece o autor.
Quem ignora ou esqueceu o seu espírito maléfico, que faz o verdadeiro significado dessa frase parecer uma oração, comparado com tudo aquilo de que é capaz, sem qualquer rebate de consciência.
Os saudosos de tristes e tenebrosos tempos idos, chamam-lhe o D. Sebastião.
Os amantes da democracia e do progresso coletivo, classificam-no “carinhosamente” de ADAMASTOR.
Há muito que os portugueses dobraram o cabo das tormentas e derrotaram o mostrengo.
Recusamos revivalismos e assombrações.
Vade retro!
Feitas as apresentações, aproveito para deixar registado que, finalmente se desfez o tabu de Montenegro.
Não restam dúvidas, nem para os mais crentes das teorias alternativas.
Com Montenegro ou sem Montenegro, se necessário para a direita governar, a aliança com o Chega será uma realidade. (há muito agendada).
Acordem!
Não acordem o “morto”!
O primeiro impulso seria falar, e ainda deixava fugir a língua para a verdade.
Conclusao: O Passos tem a memória curta, o Povo não.
Aos poucos os esqueletos estão a sair do armário. Ainda vão aparecer mais!
Não se podem dizer verdades. Doí muito para a esquerda retrógada e quer é a favor da invasão da Ucrânia e contra a União Europeia e Nato. Enfim!!
Ainda bem que assim é.
Quem comenta do contra, é porque é mesmo do contra, com ou sem chega
Não votei no Rui Rio porque não se demarcou claramente do pernicioso Chega.
Agora, Passos Coelho acaba de me recolocar um problema, em quem votar para haver alternância?
Sem dúvida, Lucinda. Não acordem o morto. A Geringonça V1.0 nunca deveria ter ocorrido, quanto mais uma Geringonça 2.0 via PNS! Os Portugueses têm má memória. Aliás, nem é preciso um esforço de memória, está à nossa frente todos os dias: quando passamos na rua e vemos as tendas, quando vamos ao hospital e estamos à espera durante dias, quando os nossos filhos não têm professor em pelo menos uma disciplina, apesar dos exames à porta (11º ano e 12ºano).
O PS e o PNS deveria ter vergonha na cara. Se existe cerca sanitária / linhas vermelhas / “não é não” ao CHEGA, porque não ao BE e PCP?
Passos Coelho no poder implementou políticas de austeridade para além da Troika, agora defende alianças para além da Direita, com o seu extremo anti-democrático, é um incendiário.
BafoDestes,
Errou.
O morto está só a fingir.
Se conseguir aclarar as suas ideias, perceberá de quem falo.
Até lá, parece-me que precisa descansar.
Está com os neurónios um tanto ou quanto esturrados, o que dificulta a ação das sinapses.
Pense nisso amanhã, pela fresca.
As políticas de austeridade que foram forçados a colocar pelo Passos Coelho resultaram da má gestão do PS e do troca-tintas do Socrates. As vezes parece que parte do povo tem memória curta, mas uma grande parte reconheceu quem era o verdadeiro causador da austeridade e valorizou Passos Coelho tanto que ganhou as eleições em 2015.
Em 2011, o Governo PSD/CDS apresentou o seu primeiro Orçamento do Estado, no qual uma das medidas mais marcantes foi o corte dos subsídios de férias e de Natal aos funcionários públicos. No ano seguinte, o “enorme aumento de impostos” foi anunciado pelo ex-ministro das Finanças, Vítor Gaspar. Um ano depois, uma nova ministra das Finanças, um novo Orçamento e novos cortes – a redução salarial dos funcionários públicos passou a ser maior. Durante os três anos em que a troika esteve no país, cada Orçamento do Estado foi rectificado duas vezes.
E não vinha de governos anteriores a estes? Veja-se a governação do Cavaco. Alcatrão por todo o lado e obras grandes que dessem boas percentagens. E as expropriações vergonhosas para construção das IP e IC? Tantas famílias que viram os seus terrenos ocupados a troco de tostões. Tudo gente séria!
Pois abaixo memória é o corte de pensões de quem trabalhou uma vida e descontou, enquanto que o Passos coelho dava benefícios fiscais milionárias as empresas SGPS esta tudo dito
RTP 29 setembro 2010
José Sócrates anunciou hoje as medidas de austeridade adicionais incluídas no OE para 2011 que incluem a redução dos salários do sector público, o aumento do IVA e o congelamento das pensões.
Medidas para 2011:
– Reduzir os salários dos órgãos de soberania e da Administração Pública, incluindo institutos públicos, entidades reguladoras e empresas públicas.
-Congelar as pensões.
-Congelar as promoções e progressões na função pública.
-Reduzir os encargos da ADSE.
-Reduzir em 20 por cento as despesas com o Rendimento Social de Inserção.
-Reduzir as transferências do Estado para o Ensino e subsectores da Administração.
-Extinguir/fundir organismos da Administração Pública direta e indireta.
Medidas que começam já este ano:
-Eliminar o aumento extraordinário de 25 por cento do abono de família nos 1 e 2 escalões e eliminar os 4 e 5 escalões desta prestação.
-Reduzir as despesas no âmbito do Serviço Nacional de Saúde, declarou Teixeira dos Santos, o responsável pela pasta das Finanças.
– O Governo vai cortar em cinco por cento as despesas com salários do sector público e aumentará a taxa do IVA de 21 para 23 por cento. São duas das medidas do Orçamento para 2011 que o primeiro-ministro José Sócrates e o ministro das Finanças Teixeira dos Santos anunciaram esta noite.
– Redução nos salários do sector público “é para ficar”. O ministro das Finanças viria depois explicar mais detalhadamente os contornos desta medida que entrará em vigor já no próximo orçamento. De acordo com Teixeira dos Santos, o escalão mais baixo, entre os 1.500 e os 2.000 mil euros sofrerá um corte de 3,5 por cento, chegando aos 10 por cento nos escalões mais altos.
Segundo o ministro das Finanças, este corte, que ao todo deve equivaler a cinco por cento da massa salarial do sector, será mantido após 2011.
“A proposta de redução dos salários operada em 2011 é para manter-se a partir de 2011, é para ficar”, afirmou Teixeira dos Santos.
– Pensões congeladas em 2011
– Cancelamento das promoções e das progressões nas carreiras da função pública, e o congelamento das pensões durante o ano de 2011.
…Estava no ar o pedido de socorro financeiro
…Começava a escrever-se algum do conteúdo do “memorando da Troika”
…Sócrates estava perto de ir embora
…Alguém teria que o substituir…e com o memorando nas mãos.
Bem não estamos ! ….. mas se a mudança proposta é para pior , então deixo as minhas mãos no bolso , para não as sujar !
Se a mudança for para pior, só se insistirem na mesma sigla que nos tem deixado na miséria. E mais uma vez isso lhes caíu no regaço. Se o PNS ganhar estas eleições, então vamos ter o comunismo instalado a poucos anos desta tomada. Realmente, seria bom que o povo português tivesse bem presente por causa de quem é que chegámos aos cortes que chegámos, e que para além do mais, não foram propostos por PPC, mas sim negociados pelo miserável do sócrates e Teixeira dos Santos. Quem veio a seguir teve de se sujeitar ao cumprimento do estabelecido.
O Passos é como o César: Veni, vidi, vici!!! Se as pessoas tivessem memória curta, podia ser confundido com um vencedor!! Mas, depois de ter ido para além da troika , de que muito se orgulha , de ter roubado os pensionistas, de ter desqualificado os funcionários públicos, sobretudo os professores, achando que eram demais, de ter convidado os jovens mais qualificados a abandonarem a sua zona de conforto , isto é, o país que tanto investira na sua formação, para irem dar a mais valia a países ricos como o Reino Unido( 1/3 dos jovens ) e de ter contribuido levianamente para a privatização, mal negociada, das empresas públicas que mais lucro davam e que nunca deveriam ter sido entregues a outros estados, (sobretudo comunistas que tanto o assustam), só posso classificá-lo como um político falhado!!