Garrafa de água, líquido desinfetante e sacos. Quem não cumprir, pode ser multado (e muito). Assim são as regras nesta cidade da Galiza.
“Na cidade temos 32.000 cães e nem todos os seus donos cumprem as obrigações previstas no regulamento relativamente às dejeções dos animais”, explica a vereadora do Ambiente da Corunha, Yoya Neira, ao Telecinco.
“Uma minoria não as apanha nem as deita nos contentores de resíduos orgânicos, que é a forma correta, e um número ainda maior não usa a garrafa de água que é obrigatória para diluir a urina“, acrescentou.
Assim são as regras na Corunha: para além de ter de passear o seu cão sempre acompanhado de uma garrafa de água e desinfetar para diluir e desinfetar a urina do cão, quem não apanhar os dejetos do chão é multado — e a multa pode variar entre os 100 e os 500 euros.
No entanto, caso seja reincidente ou a situação constitua um perigo para a saúde pública, a coima pode chegar aos 30.000 euros.
A partir desta segunda-feira, a Câmara desta cidade na Galiza, Espanha, está a distribuir 10.000 dispensadores de sacos e 5.000 garrafas, juntamente com folhetos informativos.
E as regras são restritas também para os espaços que os cães podem frequentar (e onde podem fazer as necessidades). A Câmara Municipal deixa expresso que é proibido que os cães defequem em qualquer zona destinada a crianças, como parques infantis.
Os animais devem andar sempre com trela, à exceção dos espaços reservados explicitamente para cães. Em zonas balneares, os amigos de quatro patas não entram até 30 de setembro — se não cumprir esta regra, sujeita-se a pagar até 750 euros.