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Paraquedistas da Freedom Tower condenados por manchar a memória do 11 de Setembro

Wallstreetwalks / wikimedia

Novo WTC: 1 World Trade Center em Manhattan, Nova Iorque, EUA

Os dois homens que saltaram de para-quedas da nova torre do World Trade Center em Nova Iorque foram condenados a uma pesada pena de trabalho comunitário, acusados de “mancharem a memória” das vítimas do 11 de setembro.

James Brady, de 33 anos, metalúrgico, e Andrew Rossig, de 34, carpinteiro, terão de realizar 200 e 250 horas de trabalho comunitário, respetivamente, e pagar uma multa de 2.000 dólares (1.815 euros) cada um, determinou o tribunal de Manhattan.

Detidos em março de 2014, arriscavam até dois anos de prisão pelo seu salto, em setembro de 2013.

A sua ação não foi heroica, mas “egoísta e imprudente e tiveram sorte da sua iniciativa não resultar numa tragédia”, declarou o juiz Juan Merchan, considerando que os dois homens “tomaram uma má decisão”.

Ao saltarem do edifício One World Trade Center, também conhecido como Torre da Liberdade, “construído em solo sagrado”, os acusados “mancharam a memória dos que saltaram a 11 de setembro, não por desporto, mas porque a tal foram obrigados”, adiantou o juiz.

Com um cúmplice, Marko Markovich, cuja sentença será pronunciada a 17 de agosto, os dois praticantes de “base jumping”, modalidade radical que consiste em saltar de paraquedas de uma estrutura fixa, subiram ao edifício em construção a 30 de setembro de 2013 e saltaram cerca das 03:00.

O salto foi filmado com uma minicâmara fixada no seu capacete e divulgado no ‘site’ de partilha de vídeos YouTube.

Foi visto mais de 3,5 milhões de vezes (e mais uma, se o vir também aqui em baixo)

ZAP / Lusa

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