Formação chega a outros contextos ligados à igreja, como visitas a doentes ou responsáveis por acólitos.
Os diversos relatos de alegado abuso sexual envolvendo elementos da Igreja Católica, em Portugal, continuam a originar medidas.
Em Lisboa há uma nova formação, que chega a diversos membros ligados à Igreja.
O jornal Correio da Manhã explica que estas indicações são destinadas a pessoas que lidam com crianças e jovens, ou outras pessoas vulneráveis.
Esta formação já era obrigatória, mas só para catequistas, sendo que 65 dos 450 padres já participaram, de forma voluntária. Agora chega a todos que têm contacto próximo com pessoas vulneráveis.
Ou seja, não se centra só nos padres: quem visita doentes, responsáveis por acólitos e por coros, animadores de campos de férias, confrarias e membros de comissões de festas.
É um protocolo entre a Comissão Diocesana de Proteção de Crianças e Adultos Vulneráveis do Patriarcado de Lisboa e a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima.
Até ao final de Fevereiro serão repetidas ideias como esta: é proibido ficar sozinhos com crianças, é proibido fotografar ou filmar um menor.
Não pode haver castigos corporais junto de menores e adultos vulneráveis.
A formação indica também que são proibidos “comportamentos inapropriados ou com conotações sexuais, sejam essas conotações explícitas ou dissimuladas”.
Os membros ligados à Igreja também não podem “pedir a um menor ou adulto vulnerável para guardar segredo sobre possíveis comportamentos inadequados”.
Há muito que sustento.
Jamais confiaria uma criança a um padre, a qualquer representante da igreja, ou dos satélites que gravitam à sua volta, como escuteiros e outros que tais.