Todos os anos, milhões de ovos são rejeitados pelas superfícies comerciais e milhões de frutas e legumes estragam-se antes sequer de serem consumidos.
Para resolver estes dois problemas, uma equipa de cientistas da Universidade Rice, nos Estados Unidos, utilizou ovos não comercializados e rejeitados por supermercados para criar um revestimento que mantém as frutas e os legumes frescos durante muito mais tempo.
Este revestimento comestível tem um baixo custo e a espessura de um micrómetro. Quase 70% do revestimento consiste num biopolímero feito de claras de ovos e gemas, sendo que o restante é composto por fibras de celulose em nanoescala, curcumina derivada do tempero de açafrão e uma pequena quantidade de glicerol.
Enquanto que a celulose forma uma barreira que impede a evaporação da água dos produtos, a curcumina tem um efeito antimicrobiano e o glicerol confere alguma elasticidade ao revestimento.
Segundo o New Atlas, os cientistas revestiram por imersão morangos, abacates, bananas e outras frutas. A equipa observou que os alimentos resistiram à deterioração durante muito mais tempo do que as amostras não revestidas.
Aliás, as frutas e os legumes amadureceram mais lentamente e resistiram à infiltração de bactérias, permanecendo rígidos e firmes durante um longo período de tempo. O artigo científico com os resultados obtidos foi publicado no dia 4 de maio na Advanced Materials.
O revestimento não é tóxico, mas, mesmo assim, pode ser retirado dos produtos em alguns minutos usando apenas água da torneira. Ainda assim, a equipa está a procurar substitutos para os ovos, de modo a desenvolver um revestimento semelhante para com proteínas derivadas de plantas, para veganos ou pessoas com alergias.
Cada vez mais drogas!
Em que parte da descrição da composião do artigo criado para revestir a fruta que leu, é mencionada qualquer tipo de droga!!