“Orelhas” condenado a 18 anos de prisão, filho fica 20 anos preso

santinet / Flickr

Estádio do Dragão

Há dois anos os três arguidos mataram Igor Silva, adepto do FC Porto. Cunhado de Março Gonçalves também foi condenado a 20 anos de prisão.

Os homens que mataram um adepto junto ao Estádio do Dragão, no Porto, durante os festejos do título em maio de 2022 foram condenados esta quarta-feira a penas de prisão entre os 18 e 20 anos.

As penas mais gravosas foram para Marco Gonçalves, conhecido como ‘Orelhas’, que foi condenado a 18 anos, para Renato Gonçalves, filho deste, condenado a 20 anos, e Paulo Cardoso (cunhado e tio destes, respetivamente), condenado a 18 anos.

Na alegações finais, o Ministério Público (MP) tinha pedido pena máxima para estes três arguidos, salientando a natureza “vil e mesquinha” do ataque e a sua falta de “pingo de remorsos”.

Os outros quatro arguidos que estavam igualmente acusados de matar o adepto foram absolvidos do crime de homicídio.

A acusação refere que desde o início de 2022 que cinco dos 11 arguidos mantinham um clima de conflito com a vítima motivado por agressões entre eles e familiares.

A 8 de maio de 2022, cerca das 2:00, durante os festejos do título de campeão nacional de futebol conquistado pelo FC Porto, alguns dos arguidos envolveram-se numa acesa troca de palavras com a vítima mortal, junto ao Estádio do Dragão, sustenta.

E, acrescenta a acusação, motivados por um desejo de vingança, alguns dos suspeitos perseguiram, manietaram e agrediram a vítima com o propósito de lhe tirar a vida, agredindo-o a socos, murros e pontapés e usando uma faca com uma lâmina de cerca de 15 a 20 centímetros.

Nessa sequência, a vítima mortal, de 26 anos, foi esfaqueada várias vezes em diferentes partes do corpo e, apesar de ainda ter sido transportada para o Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto, acabou por morrer, refere.

// Lusa

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