As contas da Associação Unitária de Reformados, no Seixal, e da Arrisca, nos Açores, estão sob a investigação das autoridades.
No Seixal e nos Açores duas instituições estão a ser alvo de investigações pelas autoridades, revelam a SIC e a Sábado.
A investigação da SIC revela que a Associação Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos do Seixal foi alvo de um processo e de uma auditoria por parte da Segurança Social. Este organismo está então a investigar todas as contas, serviços e procedimentos da instituição, depois de terem recebido uma denúncia anónima.
Uma das suspeitas a ser investigada está relacionada com vagas clandestinas no lar, que envolvem o pagamento de mensalidades fictícias em donativos.
Quanto à IPSS dos Açores, a Arrisca, em causa estará o facto de a ex-presidente da Associação receber mais de 4 mil euros por mês enquanto estava à frente da instituição, ordenado que foi censurado na sequência de uma auditoria da Secretaria Regional de Saúde, em fevereiro de 2016.
A Secretaria fez uma auditoria à Arrisca e concluiu que o ordenado da presidente Suzete Frias era de 4,067 euros. Este ordenado foi censurado, uma vez que ultrapassava o limite máximo de 1,676 euros estabelecido no Estatuto das IPSS.
O PSD/ Açores fez saber que vai levar, em resposta às informações divulgadas, uma proposta de demissão da diretora ao Parlamento Regional.
“Está em causa uma verba que excede largamente os valores praticados, quer na administração pública quer em IPSS, para idênticas funções de técnico superior na área de psicologia. Quem gere apoios públicos desta forma abusiva e em benefício pessoal, como fez a dra. Suzete Frias enquanto presidente da Arrisca, não pode continuar a merecer confiança política para administrar dinheiros públicos”, defendeu Mónica Seidi, do PSD/Açores, numa nota enviada pelo partido.
A Associação, por sua vez, defendeu-se alegando que todos os dirigentes da instituição, “designadamente” a anterior presidente Suzete Frias, “sempre deram o melhor de si, com sacrifício muitas das vezes das suas vidas pessoais, a favor dos desconsiderados e excluídos da sociedade”.
Casa da Caridade investigada por irregularidades e assédio sexual
Os funcionários da Casa da Caridade da Nossa Senhora da Conceição, em Ponte de Lima, denuncia as más condições da instituição e maus tratos aos funcionários.
“Chove tanto dentro como fora. Temos paredes envelhecidas e nenhum calor humano”, começam por denunciar assim a falta de condições. À humidade juntam-se os ratos e baratas, assim como a falta de comida para os 76 utentes da instituição.
Estes relatos foram entregues, através de uma carta, ao presidente da assembleia geral daquela instituição, Pedro Saraiva, que, por sua vez, fez seguir o caso para o Ministério Público. “Deparando-me com os factos, decidi fazer uma participação. O processo está em fase de inquérito”, explicou ao Correio da Manhã.
Na mesma carta, os funcionários acusaram Aníbal Varela, presidente da Casa da Caridade, de assédio sexual.
Aníbal defende-se com a consciência tranquila. “Não vejo onde chova, até porque temos um telhado novo. Quanto às baratas e ratos, não sei onde foram buscar essa informação”. Relativamente ao caso de assédio, o presidente afirma que tudo será esclarecido.
A Segurança Social já abriu um processo de averiguações à Casa da Caridade, tendo já realizado uma diligência no terreno no passado dia 9.
Pois, aqui de facto a notícia é os indícios se crime e ilegalidades se reportarem (apenas…) a 3 IPSS!
Exacto. Cadê os outros?
O regabofe há-de ser generalizado…