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Com os olhos postos no orçamento suplementar, BE quer reforçar SNS

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António Pedro Santos / Lusa

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins

Catarina Martins defendeu um orçamento suplementar que reforce a Saúde. Depois de uma reunião com especialistas, o Bloco de Esquerda desenhou um pacote de propostas que resulta em mais contratações, articulação com lares e horários alargados.

Esta terça-feira, Catarina Martins esteve reunida com especialistas em saúde para definir as próximas medidas do Bloco de Esquerda nesta área. Mais contratações, uma nova articulação com os lares e uma maior autonomia para os hospitais foram algumas das ideias que saíram desta reunião.

Mais tarde, em conferência de imprensa, a bloquista apresentou o “manifesto pela Saúde” do Bloco de Esquerda, que começa pela exigência do reforço do Orçamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS) a constar já deste orçamento suplementar e também no próximo Orçamento do Estado.

Segundo o Expresso, a contratação definitiva dos 2.300 profissionais chamados a ajudar temporariamente e a contratação dos 8.400 que já estavam previstos no atual Orçamento do Estado são outras das reivindicações do partido.

Para o Bloco, o SNS não pode ser “descapitalizado”: “Seria um erro que o orçamento suplementar fosse entregue aos privados.”

O partido propõe ainda a criação de uma rede dedicada à covid-19 e uma ampliação dos horários de atendimento. Outras reivindicações têm a ver com implementações de leis que já existem, como a lei de bases da saúde: o BE quer que se ponha em marcha a questão da exclusividade das carreiras no SNS.

Em relação aos lares de idosos, o partido de Catarina Martins reclama que haja uma maior articulação entre estes e os centros de saúde, que devem contar com mais meios de análise e diagnóstico.

ZAP //

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