Nove pessoas morreram e 38 ficaram feridas gravemente nos mais de 2.260 acidentes registados pela GNR desde o dia 20 de dezembro até às 07:00 desta segunda-feira, no âmbito da operação “Natal e Ano Novo”.
Segundo os dados avançados à Lusa pela GNR, foram registados, neste período, um total de 2.262 acidentes, dos quais resultaram nove vítimas mortais, 38 feridos graves e 580 feridos ligeiros. No âmbito da inspeção rodoviária, foram fiscalizados 45.381 veículos, tendo sido detetadas 13.321 infrações.
Desde o início da operação “Natal e Ano Novo”, os militares da GNR realizaram 40.925 testes de álcool a condutores, dos quais 299 resultaram em contraordenação. Em 262 casos os condutores apresentavam uma taxa de acoolemia considerada crime, ou seja, igual ou superior a 1,2 gr/l.
No âmbito da velocidade, foram fiscalizados 322.909 veículos e detetados 5.857 casos de excesso. Foram ainda detetadas 374 casos de uso do telemóvel durante a condução.
A operação “Natal e Ano Novo” da GNR arrancou no passado dia 20 de dezembro, com um reforço do patrulhamento rodoviário nas estradas de maior tráfego do país para prevenir acidentes e garantir a fluidez do trânsito.
Para a operação, que termina em 5 de janeiro, a GNR mobiliza diariamente cerca de 4.600 militares da Unidade Nacional de Trânsito e dos Comandos Territoriais.
Durante a operação, os militares da corporação estão “particularmente atentos” ao excesso de velocidade, manobras perigosas, ultrapassagens, mudança de direção e de cedência de passagem, uso do telemóvel durante a condução, não circulação na via mais à direita em autoestradas e itinerários principais e complementares e uso do cinto de segurança.
A GNR aconselha os condutores a efetuarem um planeamento cuidado das viagens, evitando os períodos do final do dia, quando se prevê maior intensidade de tráfego, descansarem antes da viagem e, pelo menos de duas em duas horas, ou sempre que sintam necessidade, efetuarem paragens de descanso, além de adequarem a velocidade às condições meteorológicas, ao estado da via e ao volume de tráfego rodoviário.
// Lusa