Onde está o cérebro de Einstein? Várias partes estão desaparecidas

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Albert Einstein, Prémio Nobel da Física em 1921

O cérebro de Einstein foi dividido em 240 pedaços, mas uma grande parte deles está em parte incerta quase 70 anos depois.

Albert Einstein é considerado um dos maiores génios da humanidade, sendo o físico o autor da famosa Teoria da Relatividade. O alemão não se ficou por aqui. Descobertas sobre a lei dos efeitos fotoelétricos valeram-lhe o prémio Nobel da Física. Além disso, a fórmula de equivalência massa-energia, E = mc² é considera “a equação mais famosa do mundo”.

A sua genialidade pode ser considerada um caso de estudo. Aliás, quando Einstein morreu no dia 18 de abril de 1955, aos 76 anos de idade, o seu corpo foi cremado, cumprindo assim o seu pedido. Só uma parte do corpo resistiu: o cérebro.

O seu cérebro foi removido do crânio, cortado em 240 pedaços e enviado para cientistas de todo o mundo. O médico responsável pela autópsia, Thomas Stoltz Harvey, manteve a maioria das partes preservadas em sua posse por mais de 40 anos.

Em 1998, 170 desses pedaços foram devolvidos ao Centro Médico da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, onde são mantidos a sete chaves. Outras 46 fatias do cérebro de Einstein estão em exibição no Museu Mütter, na Filadélfia.

No entanto, muitos dos outros pedaços do cérebro de Einstein continuam desaparecidos, escreve a Live Science. Como é que isto é possível?

A resposta pode estar no facto de muitos poderem partilhar a crença de Thomas Stoltz Harvey de que o cérebro de Albert Einstein tinha algo de fisicamente excecional.

Depois de remover e cortar o cérebro de Einstein em 1955, Harvey ordenou que alguns dos blocos fossem cortados em 12 conjuntos de 200 fatias ultrafinas, cada uma cortada com não mais que a metade da largura de um fio de cabelo.

Sem autorização da família de Einstein, Harvey distribuiu essas fatias por vários investigadores, com a esperança de que pudessem descobrir os segredos por trás genialidade do cérebro do germânico.

Vários estudos foram publicados graças às amostras (e fotografias) que Harvey distribuiu. Esses estudos encontraram pequenas diferenças na estrutura do cérebro de Einstein em comparação com grupos de controlo, incluindo uma zona no lobo frontal de Einstein — parte do cérebro associada à memória de trabalho e planejamento – e uma maior concentração de neurónios em certas áreas.

Embora vários investigadores tenham entretanto devolvido a sua parte do cérebro, continuam a haver vários bocados desaparecidos.

Daniel Costa, ZAP //

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2 Comments

  1. E assim o cérebro de um génio é vitima da estupidez natural humana. Um cérebro é um orgão indivisível, é como um motor. Que conclusõses se podem tirar se estudarmos só uma pequena fração de um todo?…Cambada de farsantes.

  2. Tenho certeza que por tanta estupidez e crenças macabras, estas partes desaparecidas podem ter sido comidas, na esperança desses cientistas terem a mesma sabedoria.

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