Ian Langsdon / EPA

Ainda assim, a ministra francesa da Saúde diz que os óbitos associados às temperaturas extremas em junho e julho foram “dez vezes inferiores à onda de calor registada em 2003”.
As duas ondas de calor que atingiram França durante este verão, nos meses de junho e julho, causaram a morte de 1500 pessoas no país, anunciou a ministra da Saúde francesa, Agnès Buzyn.
De acordo com a governante, os óbitos associados às temperaturas extremas em junho e julho foram ainda assim “dez vezes inferiores à onda de calor registada em 2003″.
Face a estes números, Agnès Buzyn realçou a importância das medidas preventivas anunciadas pelo Governo gaulês durante as duas ondas de calor excecionais, após o elevado número de mortes registadas há 16 anos. Entre elas, a ministra solicitou a transmissão nas antenas de televisão e rádio de anúncios a lembrar dicas de prevenção para minimizar os efeitos do calor extremo.
Segundo o Expresso, a ministra realçou ainda que as duas ondas de calor registadas este ano tiveram a duração de 18 dias, enquanto a única onda de calor de 2003 prolongou-se durante mais de 20 dias, tendo atingido sobretudo a região de Paris.
Durante as ondas de calor que atingiram este verão a Europa Ocidental, os termómetros assinalaram no sul de França a temperatura recorde de 46 graus a 28 de junho. No final de julho, foi uma massa de ar quente e seco que conduziu ao excecional aumento das temperaturas em todo o país, com o alerta vermelho e laranja a abranger várias regiões.
A falta de precipitação e o calor extremo pioraram a situação, tendo causado fortes prejuízos na agricultura de França.
“show must go on”… até quando??!!!
Assinado: Maria da Maia