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Onda arrastou oito militares para o mar durante a madrugada. Jovem de 20 anos está desaparecida

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Rui Minderico / Lusa

Oito jovens na casa dos 20 anos, militares do Exército em formação, foram arrastados para o mar por uma onda na Praia da Lagoa, na Póvoa de Varzim. Uma das jovens do grupo está ainda desaparecida.

Estes jovens militares frequentam a escola do Exército na Póvoa de Varzim e estavam de folga. Terão estado num bar junto à praia de onde terão saído por volta das 4:30 horas da manhã, como reporta o Correio da Manhã (CM).

Nessa altura, “aproximaram-se da linha da água para molhar os pés” e acabaram por ser apanhados por uma onda que os arrastou para o mar, segundo o mesmo jornal.

O grupo seria constituído por quatro raparigas e quatro rapazes, todos na casa dos 20 anos, sendo que uma delas continua desaparecida. Os restantes jovens conseguiram voltar ao areal pelo próprio pé.

O CM refere que a onda começou por arrastar apenas duas raparigas. Os restantes jovens terão ido em seu socorro, acabando também por ser arrastados pela ondulação.

A Autoridade Marítima Nacional (AMN) refere que estes sete militares foram transportados para uma unidade hospitalar pelos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim.

Os elementos do Comando local da Polícia Marítima, da Capitania do Porto e da Estação Salva-vidas da Póvoa de Varzim estão a fazer buscas pela jovem que se encontra desaparecida no mar.

“Neste momento, estão a decorrer as buscas por terra para encontrar a jovem porque a barra do porto está fechada devido à agitação marítima“, refere o capitão do Porto e Comandante-local da Polícia Marítima da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde, Ferreira Teles.

Toda a costa marítima de Portugal continental está sob aviso amarelo, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) devido à forte agitação marítima.

Exército está a investigar

O Exército está a prestar apoio psicológico aos militares arrastados e “aos familiares da militar desaparecida”, conforme nota enviada à imprensa.

Além disso, já instaurou “um processo de averiguações sobre o incidente”, como se refere no mesmo comunicado.

ZAP // Lusa

3 Comments

  1. Como fica evidente, este tipo de tragédias não decorre de praxes e cerimoniais, antes e só do facto de haver gente sem capacidade de identificação do risco…

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