A Organização Mundial de Saúde considera que o vapor libertado pelos cigarros electrónicos aumenta o nível de substâncias tóxicas presentes no ar.
A Organização Mundial de Saúde recomenda num parecer emitido recentemente a proibição dos cigarros electrónicos em espaços públicos fechados.
A entidade aconselha ainda um maior controlo sobre a publicidade a estes produtos e que a sua venda seja impedida a menores de idade.
Na base desta posição estão estudos citados pela OMS, que demonstram que o vapor libertado pelos cigarros electrónicos (também conhecidos como e-cigarros) não contém apenas vapor de água, como anunciam os fabricantes, mas inclui componentes que aumentam o nível de partículas, de substâncias tóxicas e de nicotina no ar.
Em ambientes fechados, o organismo humano fica mais exposto a essas substâncias, que podem ser prejudiciais à saúde, diz a DECO.
A OMS também aconselha os consumidores a evitarem os cigarros electrónicos enquanto houver um desconhecimento sobre os seus efeitos negativos, principalmente nos adolescentes e nas mulheres grávidas.
Segundo a organização, são necessários mais estudos que comprovem a sua eficácia como produto para deixar de fumar.
Por existirem ainda muitas dúvidas sobre os riscos associados aos e-cigarros, a Comissão Europeia aprovou, no passado mês de março, um conjunto de regras que restringem a sua comercialização.
Porém, essa directiva não harmoniza as normas em relação aos ambientes sem fumo de tabaco, deixando aos Estados-membros o papel de regulamentar tais matérias na sua jurisdição.
Continua assim a existir um vazio legal sobre a utilização dos cigarros electrónicos em espaços fechados.
ZAP / DECO