A Organização Mundial de Saúde atualizou as orientações relativas a 19 tratamentos clínicos e ao uso de máscaras em comunidade. Para a agência da ONU, a máscara continua a ser uma ferramenta crucial contra a pandemia.
A Organização Mundial da Saúde anunciou a atualização das diretrizes de combate à Covid-19, incluindo o uso de máscaras, que para a agência da ONU deve continuar a ser uma ferramenta vital para combater a doença.
O anúncio faz parte do processo de revisão dos recursos necessários para enfrentar a pandemia. Além das máscaras, a agência da ONU também atualizou orientações relativas a 19 tratamentos clínicos.
Tapar boca e nariz
O uso das máscaras em público é recomendado, independentemente da situação epidemiológica, tendo em atenção a propagação da covid em todo o mundo.
As máscaras são também indicadas após uma exposição à doença ou quando alguém suspeita que de está com Covid ou sob alto risco de contrair a infeção.
Em espaços sem ventilação, muito cheios ou fechados, também é necessário usar proteção sobre a boca e nariz. Até agora, a OMS recomendava a máscara apenas numa situação de doença.
Alguns dos fatores considerados para o uso da proteção são as tendências epidemiológicas e altos níveis de hospitalização, níveis de vacinação e da imunidade das comunidades.
Testes rápidos
A agência da ONU recomenda que os pacientes com covid recebam alta do isolamento mais cedo caso tenham um teste PCR o mesmo teste de rápido negativo.
Quando não é possível fazer o teste, os pacientes com sintomas devem ficar isolados durante 10 dias a partir dos primeiros sinais.
Até agora, a OMS recomendava que os pacientes fossem libertados 10 dias após o fim dos sintomas. Com a atualização das orientações, quem tive teste positivo mas não apresentar qualquer sintoma pode ficar apenas cinco dias isolado, em vez dos atuais 10 dias.
A evidência considerada pelo grupo de desenvolvimento das diretrizes mostra que as pessoas assintomáticas têm menos probabilidade de transmitir o vírus do que as que apresentam sintomas.
Mulheres grávidas ou a amamentar
A OMS estendeu também uma forte recomendação de toma de paxlovid por mulheres grávidas ou amamentando com covid, mas não de forma severa. A decisão de tomar ou não o medicamento deve ser feita após consulta de um especialista em medicina.
O paxlovid foi recomendado pela OMS em abril de 2022, mas segundo a OMS o uso deve ser restringido a pacientes com covid moderado ou suave que estejam sob risco alto de hospitalização.
A agência mantém uma forte recomendação contra a utilização de sotrovimab e casirivimab-imdevimab.
ZAP // Notícias ONU
Coronavírus / Covid-19
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