Quando a semana passada a SpaceX lançou o mais poderoso foguetão do mundo, foi a sua carga especial – o Tesla Roadster de Elon Musk – a conquistar toda a atenção. Mas o desportivo eléctrico levava uma segunda carga secreta escondida no carro.
Preso no interior do primeiro carro espacial, está um pequeno objecto, projetacdo para durar milhões – ou mesmo milhares de milhões – de anos, muito mais que o próprio Roadster vermelho: um minúsculo dispositivo de armazenamento de informações que contém 360 terabytes de dados, o mesmo que 7 mil discos de Blu-Ray.
Chamado Arch, o minúsculo dispositivo feito de cristal de quartzo contém bibliotecas de informação codificadas. Parece um CD em miniatura, tem o tamanho de uma moeda, e é suficientemente resistente para suportar para sempre as terríveis condições espaciais.
Por trás da tecnologia está a Arch Mission Fundation, uma ONG que pretende “preservar e disseminar o conhecimento da humanidade através do tempo e do espaço, para o benefício das futuras gerações”. A tecnologia foi desenvolvida pelo físico Peter Kazansky, da Universidade de Southampton, no Reino Unido.
Os primeiros dois discos criados, o Arch 1.1 e o Arch 1.2, serão em teoria estáveis durante pelo menos 14 mil milhões de anos, graças à técnica de armazenamento em 5D, na qual a informação é codificada com a ajuda de nanoestruturas um vidro de sílica de quartzo.
O Arch 1.2 está agora a percorrer o espaço, no já mítico Tesla espacial de Elon Musk, a uma velocidade de 12.908 km/h, e leva a trilogia Foundation, de Isaac Asimov, um clássico de ficção científica cujo tema é a preservação do conhecimento e cultura humana num universo vasto e cruel. Este primeiro disco foi baptizado de “Biblioteca Solar”.
“A Biblioteca Solar vai estar em orbita do sol durante milhões de anos. Pense nisso como um anel de conhecimento à volta do Sol. Este é o primeiro passo de um projecto épico para seleccionar, codificar e distribuir os nossos dados através do Sistema Solar e além”, explica Nova Spivack, co-fundadora da Arch Mission Foundation.
Dois novos lançamentos estão programados para 2020 e 2030, com as arcas “Lunar” e “Mars”, que irão levar backups do conhecimento humano para a Lua e para Marte. O segundo disco foi também projectado para no futuro ajudar no desenvolvimento de uma internet no Planeta Vermelho.
Com todas estas arcas espalhadas pelo Sistema Solar, o conhecimento humano ficará descentralizado da Terra – e na realidade estas arcas podem até ser enviadas para muito, muito longe da Via Láctea.
ZAP // HypeScience
Ok, carga secreta para quem não está informado.
A carga era secreta para os jornalistas que so leram a primeira parte do informação.
Agora, enquanto tomavam uma bujeca, escutaram alguém a comentar os fantásticos discos e foram investigar e descobriram que a carga estava escondida no manifesto, um documento chato e pouco sensacionalista.
Para a semana vão descobrir que o roadster tinha rodas, e que o condutor é um fato espacial sem ninguém lá dentro.
As surpresas que o Elon prepara para a imprensa.
O problema em questão: será que algum dia “se” a humanidade se extinguir e uma outra forma de vida “extra-terrestre” descobrir (se conseguir descobrir algo tão minusculo) este artefacto, o vai idolatrar de tal maneira que nem vão saber o que é na verdade, e vão pensar que será alguma reliquia apenas pelo formato e não pelo conteudo. Pois não acredito que vão saber o tipo de tecnologia incorporada nestes discos.
Da mesma maneira que aqui na terra os humanos vão descobrindo piramides, artefactos do passado e também não o conseguem fazer, pelo menos em pratica nunca conseguem perceber qual o objetivo ou a “tecnologia” antepassada aplicada naqueles objetos, pois tornam-los imediatamente em peças de museu e/ou religiosos sem saberem o termo util.
Penso que será assim que outros serem se deparão com a nossa tecnologia atual.