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O seu telemóvel pode estar a fritar o seu esperma

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Um novo estudo feito por cientistas israelitas constatou que os níveis de esperma de homens que mantinham os telemóveis no bolso da frente das calças ficaram gravemente afetados.

Os rumores de que a radiação pode “fritar” os testículos dos homens existem desde que os celulares se tornaram suficientemente pequenos para caber no bolso das calças masculinas.

Mas há alguma prova científica por trás disso?

Aparentemente, sim.

Segundo a IFLS, uma nova revisão analisou 27 estudos que investigaram os efeitos da radiação electromagnética de radiofrequência sobre o sistema reprodutivo masculino.

Os investigadores da Universidade de Newcastle, na Austrália, descobriram que 21 desses estudos relataram algum tipo de consequência negativa.

Anteriormente, não tinha ficado claro se os efeitos negativos na saúde de manter o telefone celular no bolso tinham a ver com a radiação em si, ou com o calor que os aparelhos produzem.

Um novo estudo, realizado este ano por cientistas da Universidade Technion de Israel, constatou agora que os níveis de esperma de homens que mantinham os telefones no bolso da frente ficaram gravemente afetados em 47% dos casos, em comparação com apenas 11% nos que não colocavam.

Embora os investigadores tenham citado a radiação electromagnética como uma preocupação, eles acreditavam que o principal culpado era o calor emitido pelo telefone, que podia “cozinhar” o esperma.

A teoria do calor como sendo o principal factor prejudicial é interessante, pois numerosos estudos não encontraram nenhuma evidência de que as ondas de radiação do celular causem cancro no cérebro – uma outra lenda urbana semelhante.

Os autores do novo estudo argumentam que o esperma pode ser mais sensível que outras células do corpo.

Segundo os investigadores, a vulnerabilidade única da célula de esperma altamente especializada é particularmente susceptível ao stress oxidativo.

Os autores concluíram a revisão dizendo que são necessárias mais provas directas e controladas, para se ter uma resposta bem fundamentada.

Mas, com a confiança que o Mundo inteiro cada vez mais deposita nos seus telemóveis, é uma questão que os autores acreditam que deve ser definitivamente respondida o mais brevemente possível.

ZAP / HypeScience

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