O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, informou hoje o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que o ataque do Hamas a território israelita será respondido com medidas “prolongadas e poderosas”, noticiou a Europa Press.
O ataque deste sábado do Hamas com múltiplos lançamentos de mísseis e ataques no terreno em sete localidades do sul de Israel terá uma resposta “poderosa e prolongada”, afirmou ao presidente norte-americano Joe Biden o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
Netanyahu “deixou claro que será necessária uma campanha prolongada e poderosa”, numa conversa telefónica com Biden.
Segundo a agência EFE, o presidente Joe Biden telefonou a Netanyahu para sublinhar que os Estados Unidos estão “com Israel” e “apoiam totalmente o seu direito à auto-defesa“, na sequência do ataque surpresa partir de Gaza lançado pelo grupo islâmico.
O primeiro-ministro israelita agradeceu a Biden o seu “apoio incondicional”, reiterando ao presidente norte-americano que é necessária uma campanha poderosa e prolongada, da qual Israel sairá vencedor”.
Netanyahu falou também hoje com o presidente francês, Emmanuel Macron, e com o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, que expressaram o seu “total apoio ao direito de Israel a defender-se”, adiantou o gabinete do primeiro-ministro israelita em comunicado.
Segundo a imprensa local, que cita fontes médicas, mais de 100 pessoas morreram e pelo menos 908 ficaram feridas em Israel desde que a ofensiva do Hamas começou hoje esta manhã, naquele que é um conflito armado sem precedentes que apanhou Israel desprevenido, com os hospitais agora em alerta máximo à medida que os feridos continuam a chegar.
Entretanto, enquanto os combates prosseguem e os bombardeamentos de retaliação israelitas continuam, o número de mortos em Gaza subiu para 198 e o de feridos para 1.160 feridos. As instalações hospitalares da Faixa de Gaza estão também em alerta face aos repetidos ataques israelitas.
O grupo islâmico Hamas lançou hoje um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como “Espadas de Ferro”.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está “em guerra” com o Hamas e garantiu que “o inimigo vai pagar o preço”. “Estamos em guerra. Vamos ganhar. O inimigo vai pagar o preço”, afirmou Netanyahu.
Conselho de Segurança da ONU reúne-se de urgência
Realiza-se este domingo, na sequência do conflito entre Israel e o Hamas, uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a situação no Médio Oriente e a questão palestiniana, anunciou este sábado a organização, em comunicado.
O Brasil, que atualmente ocupa a presidência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), já tinha indicado que convocaria “uma reunião de emergência da organização” para tratar da situação em Israel e na Faixa de Gaza.
“Na sua qualidade de presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil vai convocar uma reunião de emergência do órgão“, indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros brasileiro, num comunicado oficial, citado pela agência Efe.
A par de outras nações, o Governo brasileiro condenou os “bombardeamentos e ataques terrestres” e disse que “não há justificação para recorrer à violência, especialmente contra civis”.
Neste sentido, instou as partes a “exercerem a máxima contenção, a fim de evitar uma nova escalada” do conflito.
“O Brasil lamenta que em 2023, ano do 30.º aniversário dos Acordos de Paz de Oslo, haja uma grave e crescente deterioração da situação de segurança entre Israel e Palestina”, expressou o Ministério dos Negócios Estrangeiros brasileiro.
O Governo do Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, também reiterou o seu compromisso com a solução para o conflito, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas.
Os Estados Unidos também condenaram os “terríveis ataques perpetrados por terroristas” do movimento islamita Hamas contra Israel. Numa nota de imprensa, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, defendeu que “nunca há justificação para o terrorismo”.
“Os Estados Unidos condenam inequivocamente os terríveis ataques perpetrados por terroristas do Hamas contra Israel, incluindo civis e comunidades civis”, referiu. Os EUA solidarizaram-se “com o Governo e o povo de Israel”, a quem apresentaram “condolências pelas vidas israelitas perdidas nestes ataques”, acrescentou Blinken.
“Continuaremos em estreito contacto com os nossos parceiros israelitas. Os Estados Unidos apoiam o direito de Israel a defender-se”, concluiu o secretário de estado norte-americano.
ZAP // Lusa
Guerra no Médio Oriente
-
29 Outubro, 2024 Hezbollah tem novo líder. Quem é o xeque Naim Qassem?
-
25 Outubro, 2024 Guterres esteve com Putin. “É só paleio. Não foi nada tratar da paz”Também em: Guerra na Ucrânia
É obrigação dos Portugueses como Cristãos, bem como de todos os países Europeus de índole Cristã, prestar todo o apoio ao Exército Palestino e aos Soldados que lutam pela Independência e Liberdade da Palestina e a expulsão do “Estado” invasor, terrorista, e genocida de Israel.
Os Judeus já assassinaram uma grande quantidade de Cristãos – eram cerca de 20 % – em Israel, estando agora representados em cerca de 2%.
Este cromo é um Hitler, só que do lado contrário!!!