O ar condicionado sempre foi alvo de discussões no trabalho e o facto de as mulheres terem frio pode finalmente estar explicado. O motivo prende-se com o facto das temperaturas serem programadas a pensar no metabolismo do sexo masculino.
O estudo foi realizado pela Universidade de Maastricht, na Holanda, e sugere que o ar condicionado no trabalho não está adaptado a todos os funcionários.
A utilização começou na década de 60, para um público maioritariamente masculino, com uma média de homens entre os 40 anos e com um peso de 70kg. Atualmente, o mercado de trabalho já não é assim e, por isso, isto acaba por tornar as temperaturas desconfortáveis, sobretudo para as mulheres, destaca o Live Science.
Segundo Boris Kingma, o responsável pelo estudo publicado no Nature Climate Change, isto acontece porque, geralmente, as mulheres são mais pequenas e têm uma maior percentagem de células adiposas do que os homens (células que não produzem tanto calor como as musculares).
O estudo contou com a participação de 16 mulheres, nas quais o grupo holandês não só mediu o consumo de oxigénio e o dióxido de carbono produzido, bem como a temperatura corporal das participantes e da sala.
Esta descoberta permitiu também suportar investigações anteriores que defendem que as mulheres preferem temperaturas com mais 3ºC do que os homens.
Os investigadores defendem assim que é necessário ter em conta a idade, o sexo e o tamanho dos trabalhadores para garantir que se sintam mais confortáveis no seu local de trabalho e, para além disso, conseguir poupar energia e recursos financeiros da empresa.
Por isso já sabe, não leve a mal se a sua colega do lado quiser desligar o ar condicionado.
FM, ZAP
Enquanto trabalhei com mulheres o único problema de relacionamento,sob o ponto de vista negativo, foi a “guerra” do ar condicionado.Nóa homens aumentávamos para mais frio e as senhoras para mais calor.Uma luta muito pela “surra”.Feito de parte a parte,tentando de parte a parte que o adversário não desse por isso.
A explicação é plausível e interessante.