SNS24 ultrapassa recorde semanal de chamadas com mais de 200 mil

António Cotrim / Lusa

O recorde semanal de chamadas atendidas no SNS24 foi ultrapassado na última semana, num aumento da procura para mais do dobro, de 126.860 para 279.279, em relação à última semana de 2020, foi esta terça-feira anunciado.

De acordo com o Ministério da Saúde, o recorde foi verificado entre 11 e 17 de janeiro, anunciou a agência Lusa. “Na última sexta-feira, dia 15 de janeiro, foram atendidas 45.808 chamadas, o valor mais elevado de sempre, superando o dia anterior, o segundo maior de sempre, em que se tinham registado 43.487 chamadas”, lê-se em comunicado.

A tutela avançou que janeiro já é o terceiro mês – apesar de ainda com 18 dias – com maior número de chamadas atendidas de sempre no SNS24 (553.645), superando o total do mês de dezembro do ano passado.

“A Linha de Aconselhamento Psicológico (LAP) atendeu, desde 01 de abril, 61.068 chamadas, 4.728 das quais de profissionais de saúde”, acrescentou.

Também, segundo o Ministério da Saúde, já foram efetuadas 907 triagens intermediadas por intérprete de Língua Gestual Portuguesa na plataforma de atendimento por videochamadas destinada aos cidadãos surdos, que está disponível no sítio na Internet do SNS24 desde o dia 21 de abril de 2020.

Neste momento, o SNS24 conta com mais de cinco mil profissionais de saúde que prestam serviço na linha, na sua maioria enfermeiros, mas também psicólogos, farmacêuticos, administrativos, médicos-dentistas, intérpretes de Língua Gestual Portuguesa e estudantes de medicina do sexto ano.

Os profissionais da linha SNS 24 estão distribuídos por oito centros de contacto em Lisboa, Porto, Braga, Algarve, Covilhã e Vila Nova de Gaia, num total de 369 postos de atendimento, ou à distância.

A pandemia da covid-19 provocou, pelo menos, 2.031.048 mortos resultantes de mais de 94,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela da agência AFP. Em Portugal, morreram 9.028 pessoas dos 556.503 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

// Lusa

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