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Novo Banco. Prejuízos podem exigir nova intervenção do Fundo de Resolução

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José Sena Goulão / Lusa

António Ramalho, presidente do Novo Banco

O Novo Banco está muito perto de pedir uma nova injeção ao Fundo de Resolução. No último trimestre, o banco apresentou um resultado negativo de quase 180 milhões de euros.

Nos primeiros três meses do ano, o Novo Banco apresentou prejuízos de 180 milhões de euros, um resultado fruto dos efeitos da pandemia de covid-19 que provocou mossa nos rácios da instituição. Segundo o Jornal de Negócios, o Banco está perto do limite que lhe permite ativar o mecanismo de capital contingente.

A 31 de março, o “rácio provisório CET1 foi de 12,3% e o rácio provisório de solvabilidade total de 13,8%, valores que representam uma redução face aos apurados no final de 2019 devido principalmente à diminuição dos capitais próprios (resultados do período e outro rendimento integral) impactados no período pelos efeitos decorrentes da pandemia covid-19”, refere o Novo Banco.

Apesar desta quebra quebra, o banco lembra que “continua com o seu rácio CET1 protegido, tendo este nível de proteção sido fixado em 12% a partir de janeiro de 2020”.

Ainda que o rácio esteja muito próximo do nível em que entra a “proteção”, isto significa que não será necessária já uma nova injeção do Fundo de Resolução, só no final do ano. Do montante total do mecanismo, o Novo Banco pode utilizar ainda cerca de 900 milhões de euros.

ZAP //

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