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Nova explosão perto do aeroporto de Cabul. Pelo menos cinco pessoas morreram

Stringer / EPA

Uma explosão foi ouvida em Cabul, na tarde deste domingo, três dias depois de um ataque no aeroporto da capital afegã, onde vários países estão a concluir as suas operações de retirada.

Em declarações à BBC, um funcionário do Ministério da Saúde informou que a explosão foi causada por um míssil que atingiu uma casa perto do aeroporto de Cabul. A mesma fonte acrescentou que o aeroporto não foi atingido diretamente.

À agência Reuters, dois funcionários norte-americanos, que preferiram manter o anonimato, disseram que os Estados Unidos realizaram, este domingo, um ataque aéreo em Cabul. Uma das fontes afirmou que o ataque tinha como alvo dois supostos militantes do ISIS-K.

Entretanto, segundo a agência Associated Press, os talibãs afirmaram que o ataque aéreo norte-americano teve como alvo um bombista suicida que se preparava para atacar o aeroporto com um carro cheio de explosivos.

Várias imagens partilhadas nas redes sociais mostram nuvens de fumo preto no ar, junto a uma zona residencial da capital afegã.

Inicialmente, um correspondente da Al Jazeera afirmou que uma criança foi morta e que outras três pessoas terão ficado feridas. Mais tarde, um agente da polícia de Cabul citado pela agência EFE informou que cinco pessoas morreram, três delas crianças.

Até agora, “cinco civis, incluindo três crianças, morreram no incidente”, disse também à agência espanhola um médico do hospital Khairkhana, para onde as vítimas foram transferidas.

Este sábado, os Estados Unidos alertaram os seus cidadãos no Afeganistão para uma ameaça “precisa e credível” nos arredores do aeroporto e pediram para saírem da zona.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, também tinha avisado ser “muito provável” haver um novo ataque contra o aeroporto nas próximas horas e frisou que a ofensiva norte-americana contra o Estado Islâmico não será a última.

Na última quinta-feira, o atentado reivindicado pelo ISIS-K perto do aeroporto de Cabul matou pelo menos 170 pessoas, entre as quais 13 soldados norte-americanos.

ZAP //

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