As notas levantadas no multibanco vão passar a conter uma espécie de ADN químico para permitir chegar mais facilmente aos assaltantes em casos de roubo.
Trata-se de uma iniciativa da União Europeia que conta, em Portugal, com a colaboração do Laboratório de Polícia Científica da Polícia Judiciária, de acordo com o Jornal de Notícias.
O diário refere que o objectivo é “criar um banco de dados europeu que contenha combinações químicas associadas à tintagem das notas”, para, deste modo, “conseguir chegar mais facilmente às quadrilhas internacionais que assaltam os terminais multibanco”.
Este processo permitirá identificar cada uma das notas roubadas e seguir-lhes o rasto, mesmo fora do território português.
Actualmente, já se pode saber se as notas foram ou não roubadas, através da respectiva tintagem. Mas com o novo processo de impressão do ADN químico, será possível associar uma nota ao Multibanco de onde foi tirada e à hora aproximada do respectivo roubo.
Participam neste projecto europeu, além de Portugal, outros sete países, nomeadamente França, Alemanha e Bélgica.
ZAP
Não seria mais simples se usassem a numeração que atualmente já existe nas notas?