Nicolás Maduro acusa EUA de usarem sanções para se apoderarem do petróleo da Venezuela

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(h) Miraflores Press / EPA

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro

O Presidente Nicolás Maduro acusou sábado os EUA de usarem as sanções contra a Venezuela como uma maneira de dominar o país para se apoderarem dos recursos petrolíferos venezuelanos.

“Os EUA querem dominar-nos para controlar o mercado mundial dos hidrocarbonetos a seu capricho”, disse.

Nicolás Maduro falava na reunião ministerial de dois dias do Gabinete de Coordenação do Movimento dos Não Alinhados (MNOAL) que decorre em Caracas e que serve de preparação para a XVIII Cimeira do Movimento, prevista para outubro no Azerbaijão, altura em que a Venezuela entregará a presidência daquela organização.

“O verdadeiro objetivo é apoderar-se da imensa riqueza petrolífera da Venezuela, para dobrar o braço aos países do mundo e controlar o mercado dos hidrocarbonetos”, sustentou. Nesse sentido, explicou que a Venezuela é vítima de “uma agressão multiforme”, de “um conjunto de sanções ilegais e de uma perseguição financeira”.

“À Venezuela roubaram-lhe mais de 30 mil milhões de dólares em ativos e em contas em cash no mundo”, frisou, sublinhando que as sanções impostas pelos EUA impedem a compra de medicamentos, alimentos e matérias-primas para a indústria.

Nicolás Maduro explicou que os venezuelanos são um povo “decidido a lutar” contra o bloqueio e agradeceu “a todos os governos dos países irmãos de África, América Latina, Caraíbas, Ásia e Europa” pelo apoio recebido durante a crise político-económica e social que afeta o país.

A 23 de janeiro, Juan Guaidó, na qualidade de presidente da Assembleia Nacional, onde restam apenas deputados da oposição ao chavismo, foi declarado por aquele órgão presidente interino da Venezuela, com a função de convocar eleições presidenciais antecipadas. Os EUA foram um dos primeiros países a declarar o seu apoio a Juan Guaidó, naquilo que viria a ser um gesto repetido por mais de 50 países, Portugal inclusive.

Porém, mais de cinco meses depois, apesar do apoio da maior parte das potências ocidentais, Juan Guaidó continua a não ter poder de facto na Venezuela. Nicolás Maduro, que rejeita umas eleições presidenciais antecipadas, continua a ter poder sobre a administração pública e, mais importante, tem do seu lado a polícia e os militares.

ZAP // Lusa

2 Comments

  1. Pois esse tal de Maduro acertou, urge parabeniza-lo pelo cérebro encolhido ter se mostrado que ainda existe nele algum resquício de raciocínio né…É preciso tentar esclarecer ao melão apodrecido (Maduro) que muito além de fruta podre não passa
    de um parasita desejando controlar o Petroléo desgraçando o povo. Urge tentar quiçá com alguma descarga elétrica acorda-lo e enfiar guela abaixo, que sendo o Petroléo do país o ouro liquido também é do povo. E sendo o povo massacrado pelo anencénfalo, psicopata como impedir o primeiro Mundo de vir a dar um basta na demência, e fazer renascer o povo adormecido no sofrimento.

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