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Newcastle é comprado por consórcio saudita e torna-se o clube mais rico do mundo

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(dr) Newcastle

Um consórcio da Arábia Saudita completou a compra do Newcastle por 300 milhões de libras. O Newcastle torna-se o clube mais rico do mundo.

A Premier League anunciou, esta quinta-feira, que Mike Ashley chegou a acordo com um consórcio da Arábia Saudita para a venda do Newcastle por 300 milhões de libras (cerca de 353 milhões de euros).

Após 18 meses de longas conversações e forte contestação, o negócio finalmente concretiza-se, fazendo do Newcastle o clube mais rico do mundo.

A empresária britânica Amanda Staveley vai assumir a liderança do clube, que passa a ser detido pela PIF, PCP Capital Partners e RB Sports & Media.

“Um grupo de investimento liderada pelo Fundo de Investimento Público, e também composta pela PCP Capital Partners e RB Sports & Media, concluiu a aquisição de 100% do Newcastle United Limited e Newcastle United Football Club Limited da St. James Holdings Limited”, escreveram os magpies no Twitter.

O negócio só foi possível só depois de a Premier League ter recebido garantias de que o reino da Arábia Saudita não iria ter interferência no clube.

Mike Ashley era bastante criticado pelos adeptos do Newcastle, que receberam efusivamente a notícia da venda do clube.

No entanto, a venda ao consórcio saudita foi duramente criticada, com alertas para o sportswashing — o uso do futebol por governos ditatoriais para melhorar a sua reputação e esconder ações que violem os direitos humanos.

Paris Saint-Germain e Manchester City são atualmente os clubes mais ricos do mundo, mas esse paradigma mudará com esta aquisição.

A PIF, que compro o clube, tem uma fortuna de mais de 320 mil milhões de libras, mais de dez vezes a fortuna de Nasser Al-Khelaifi, dono do PSG, que tem 6,5 mil milhões de libras, e de Sheikh Mansour, dono do Manchester City, cuja fortuna é de 23,2 mil milhões de libras.

A época do Newcastle não está a correr da melhor forma possível. O clube ocupa o 19.º lugar da Premier League, somando apenas três pontos (três empates) em sete jogos.

Daniel Costa, ZAP //

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