Negada pela 12ª vez a liberdade ao assassino de John Lennon

Nationaal Archief / Wikimedia

John Lennon e Yoko Ono em 1969

Mark David Chapman, o homem que matou John Lennon em Manhattan em 1980, viu ser-lhe negada a liberdade condicional pela 12.ª vez, revelaram na segunda-feira as autoridades penitenciárias de Nova Iorque.

Hoje com 67 anos, Chapman apresentou-se perante um conselho de liberdade condicional no final de agosto, segundo o Departamento Estadual de Correções e Supervisão Comunitária.

Chapman matou a tiro o músico dos Beatles na noite de 08 de dezembro de 1980, quando o músico e a companheira, Yoko Ono, regressavam ao seu apartamento em Upper West Side.

As autoridades estaduais ainda não disponibilizaram as transcrições dos últimos depoimentos de Chapman, mas o homem expressou repetidamente o seu arrependimento em audiências anteriores.

Chapman considerou as suas ações “desprezíveis” durante uma audiência em 2020, afirmando nessa altura não teria “nenhuma reclamação” caso optassem por deixá-lo em prisão perpétua.

“Assassinei-o, porque ele era muito, muito, muito famoso e essa é a única razão e eu estava a procurar muito, muito, muito, muito a auto-glorificação. [Fui] muito egoísta”, disse na ocasião.

Chapman está a cumprir uma sentença de prisão perpétua na prisão de segurança máxima Green Haven Correctional Facility, no norte na cidade de Nova Iorque, segundo registos de correções estaduais ‘online’. Deve voltar a apresentar-se perante o conselho de liberdade condicional em fevereiro de 2024.

Lusa //

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