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Não é um pássaro, um avião ou dinossauro. É o Quetzalcoatlus (e vai voar outra vez)

Science Museum of Virginia

Foi o maior animal que alguma vez se elevou nos ares do nosso planeta. Com 12 metros de envergadura e 500 quilos, o Quetzalcoatlus não era um dinossauro, tinha que saltar para levantar voo, e vai voltar a voar  — no Museu da Ciência da Virgínia, nos Estados Unidos.

Era um réptil gigante, do tamanho de uma girafa, e foi a maior criatura voadora que já existiu. Tinha de saltar cerca de 2,4m do chão para conseguir levantar voo.

Este pterossauro, designado Quetzalcoatlus (pronuncia-se ket-zel-co-uat-lus), fazia parte de grupo extinto de répteis voadores. Tinha membros finos, um bico bastante longo e asas com 12 metros de comprimento.

Embora parente dos dinossauros, o Quetzalcoatlus não era um dinossauro, mas um pterossauro de quase 500 quilos, que viveu entre 70 e 66 milhões de anos atrás.

Apesar de se ter extinguido e passado à (pré)história, podemos agora observar uma representação em tamanho real desta criatura magnífica, em todo o seu esplendor, no Museu da Ciência da Virgínia, nos Estados Unidos.

O exemplar está suspenso no teto do museu, visível dos três andares do edifício, à medida que os visitantes se deslocam pela que já foi uma histórica estação de comboios.

Está representado em voo, com as asas estendidas a 11 metros de altura. O seu corpo inclinado, com 8 metros, está coberto por milhões de picnofibras pintadas à mão, com um revestimento corporal felpudo, e a sua enorme boca está aberta — pormenores todos eles destinados a dar vida à criatura.

Esta representação do réptil gigante é o maior Quetzalcoatlus alguma vez produzido, o único alguma vez feito com a boca aberta e o único com esta coloração, dada por uma pintura personalizada, criada pelo maior fabricante mundial de animais cientificamente exatos com qualidade de museu.

Para celebrar a chegada do seu novo hóspede” o Museu está a organizar uma Festa Pré-Histórica, conta o RVA Hub. As pessoas esperam ver dinossauros quando visitam um museu de ciência, mas o Museu da Ciência da Virgínia quer dar aos visitantes algo ainda melhor: o inesperado.

50 anos depois da descoberta dos ossos fossilizados do majestoso pterossauro, no Parque Nacional de Big Bend, no Texas, Estados Unidos, um estudo publicado em 2021 na Journal of Vertebrate Paleontology explicava, finalmente, como é que um animal tão grande conseguia voar.

E, na próxima sexta-feira, um evento especial com o nome de “Science After Dark” irá dar aos visitantes a oportunidade de ver o Quetzalcoatlus em ação.

Misterioso, impressionante e inspirador, tal como um dinossauro, o Quetzalcoatlus irá proporcionará um momento de descoberta e deleite a visitantes de todas as idades.

ZAP //

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