Assinala-se hoje o Dia Europeu da Igualdade Salarial, que marca o número de dias que as mulheres têm de trabalhar “de graça” para alcançarem o mesmo salário dos homens até ao final do ano.
As mulheres que vivem na União Europeia trabalharão de graça a partir de hoje e durante o resto do ano, alertou a Comissão Europeia.
O Dia Europeu da Igualdade Salarial baseia-se no facto de os salários para o sexo feminino serem, em média, 16 por cento mais baixos do que os salários pagos aos homens. Isto significa que as mulheres ganham cerca de dois meses de salário a menos do que os homens, concluiu o Poder Executivo da UE.
De acordo com o The Independent, uma pesquisa da Confederação Europeia de Sindicatos concluiu recentemente que as disparidades salariais entre homens e mulheres na UE não serão erradicadas até ao próximo século, se o progresso continuar no mesmo ritmo.
Os dados da UE mostram ainda que as disparidades salariais entre homens e mulheres na Europa diminuíram em apenas 1% ao longo dos últimos oito anos – o que significa que as mulheres terão de esperar mais 84 anos para obter igualdade salarial.
A Fawcett Society, a principal instituição de caridade do Reino Unido para a igualdade de género, disse que este ano o Dia da Igualdade Salarial na Grã-Bretanha acontecerá no dia 20 de novembro. Para determinar a data, os investigadores usaram a diferença salarial média entre homens e mulheres em tempo integral, que é de 11,5% este ano – uma queda de 13,1% em relação a 2019.
Sam Smethers, o diretor executivo da instituição de caridade, disse: “Embora uma queda na disparidade salarial entre géneros seja positiva, temos apenas uma imagem parcial, porque o impacto do coronavírus significa que um quarto dos empregadores está ausente do conjunto de dados. E esses serão provavelmente os mais afetados pela pandemia. Teremos que esperar até o próximo ano para saber se realmente houve uma queda significativa.”
Em Portugal, a diferença salarial entre homens e mulheres diminuiu 80 cêntimos entre 2018 e 2017, fixando-se em 14,4%, segundo dados do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, divulgados em março.
Assim, a remuneração base média mensal registada foi de 1.034,9 euros para os homens, enquanto a das mulheres foi de 886 euros, uma diferença de 148,9 euros.
“O Dia Europeu da Igualdade Salarial, que se assinala hoje, marca a data simbólica a partir da qual as mulheres deixam de ser remuneradas, até final do ano, pelo trabalho que desenvolvem, por comparação com os homens“, assinala a Presidência do Conselho de Ministros, numa publicação na rede social Twitter.
Que perfeito disparate. Ainda continuam com esta falácia. Eu explico. Estes valores são calculados pela comparação da média de vencimentos das mulheres e homens ativos, sem ter em conta o tipo de profissão, as horas de trabalho, o total de dias de trabalho, etc. Ou seja, metem tudo no mesmo saco. De facto, homens e mulheres ESCOLHEM profissões diferentes, em particular homens escolhem profissões de maior risco, auferindo mais rendimentos. Os homens, em média, também trabalham mais dias e mais horas, ganhando mais dinheiro.
Se compararmos os salários entre homens e mulheres na mesma profissão, com o mesmo total de horas, os dois géneros ganham o mesmo. E o contrário seria ilegal. Por isso é que não é possível equilibrar estes valores médios.
Estar a publicar estas informações falsas e enganadoras causa transtorno e revolta despropositados, o que só beneficia a agenda liberal e feminista. Depois leva a pessoas indignadas, claramente enganadas, em manifestações na rua sem perceberem a falácia de que são vítimas. Deixem-se de palermices. Todos os anos é a mesma coisa.
Concordo plenamente.
Estão a meter tudo no mesmo saco.
Ainda por cima neste momento o grau literacia das mulheres é superior
ao dos homens, basta ver neste momento quem anda com grandes carros que
custam mais que a minha casa e que não se pagam sozinhos.
Engraçado que sou dos unicos homens no meu gabinete e sou dos que ganha menos.
E será que lhes e exigido o mesmo ou são só colinhos e provas de acesso mais fácil?!..
Porque uma mulher polícia ganha o mesmo que um homem, se corre metade, tem metade da força, mas os colegas fazem a parte dela , ou então os bandidos como ela mulher batem mais devagar e correm menos!.. mundo misandrico e feminazi!.. onde está a igualdade?!.. ou são só colinhos?!
Pode ser porque tem (pelo menos) o dobro da tua inteligência??
Não.. deve ter é da tua?!.. e certamente gostarem de viver a pala!.. e de colinhos e ainda se consideram vítimas!..
Argumentos zero!.. apenas ofensa, típico feminazi!..
Tanta palermice. Está a ver-se quem paga os riscos que o homem corre, quantas horas mais o homem está a produzir lixo e a força dos homens para ir para a cadeia. As mulheres são todas burras porque preferem ganhar menos. Estes comentaristas deviam todos tratar-se.
Lidero uma area dedicada a hardware de retail, com vários departamentos, temos uma equipa de 16 pessoas que trabalham em turnos de 24 horas, que dão suporte técnico e fazem manutenção de equipamentos, com exceção da area de direcção, a equipa T24 é a que ganha mais.
Em nenhum lado das ofertas de trabalho sai que o trabalho é dedicado a homens porque não é, mas a única vez que tive mulheres a concorrer á posição (foram duas) foi quando por engano da empresa de selecção, a oferta saiu sem mencionar que seria por turnos de 24 horas. As duas nem completaram a entrevista, quando falei do salário estavam bem satisfeitas mas quando disse que seria para trabalhar em turnos terminaram a entrevista.
As mulheres na minha equipa ganham menos que muitos homens, mas estão em trabalho administrativo (recepcionista) entre as 9 e as 18, e ganham exactamente o mesmo salário que os homens na mesma posição.
Sou a favor de igualdade, mas nos dois sentidos, não é querer ter os mesmos direitos mas não aceitarem o mesmos deveres.
A titulo de exemplo, os movimentos feministas, querem tanto igualdade mas celebram o dia da mulher, um dia que pela sua própria existência, significa desigualdade e uma espécie de descriminação positiva que normalmente se dá para compensar fragilidades !!! irónico não ?! celebrar num dia desigual o direito de igualdade.