Miguel A. Lopes / Lusa
António Costa celebra maioria absoluta do PS nas legislativas de 2022.
O departamento quer que a igualdade de género seja um tema central na “orgânica do Governo”. O grupo já tinha feito um pedido semelhante em 2019, que não foi concedido.
Segundo avança o Público, a direcção do departamento de mulheres socialistas — Mulheres Socialistas-Igualdade e Direitos (MS-ID) — enviou uma moção a António Costa onde pede que o próximo Governo tenha paridade de género.
O grupo, liderado por Elza Pais, quer ainda que o líder socialista “aprofunde a paridade nos cargos de decisão política” e “confira centralidade à temática da Igualdade na orgânica do Governo”.
A moção lembra ainda que a “futura liderança da bancada parlamentar socialista”, deve propor “presidências paritárias para as comissões” parlamentares que venham a ser “atribuídas ao PS”.
Recorde-se que em 2019, depois das últimas eleições legislativas, o grupo que representa as mulheres socialistas fez o mesmo pedido num documento intitulado Manifesto para a Igualdade – legislativas 2019. No entanto, o pedido não foi satisfeito, visto que o Governo de António Costa tinha 19 Ministros e apenas oito Ministras.
O PS cumpriu os critérios de paridade nas listas das eleições de domingo, que exigem que pelo menos 40% dos candidatos a deputados sejam mulheres. Mesmo assim, apenas seis dos 22 cabeças de lista dos socialistas foram no feminino.
No total dos 230 deputados eleitos por todos os partidos nestas legislativas, 84 foram mulheres, o que equivale a 37,2%.
Mas porque é que vai haver paridade onde o que conta é a competência e não o que as pessoas têm entre as pernas?
Até pode haver mais mulheres competentes e serem a maioria no Governo
Nesta ótica, qual é a percentagem de minorias sexuais, de muçulmanos, de minorias étnicas, de gordos, de loiros, de vegans, etc., que o governo deve ter?…
Perfeitamente de acordo com o Miguel Queirós, e segundo as minhas convicções acrescento o seguinte:
Devemos todos pensar em igualdade de oportunidades de onde se destacarão os mais competentes, devendo ser esses a usufruir do direito, não falemos porém em igualdade de género porque isso não existe.
Bem dito!
Tal e qual :/
Homens ao poder, e bastante competentes, aliás, temos verificado isso ao longo da nossa democracia, nem precisamos de pensar muito para nos lembrarmos das belas prendas masculinas que lá estiveram e e nos arruinaram…
Foi competência?
Mas numa sociedade em que as mulheres se matam a elas próprias , e os homens ainda lideram culturalmente acho que está tudo dito…
Enfim, como mulher eu quero alguém que saiba liderar de verdade, seja de que género ou cor for, mas, na prática não temos assistido a nada disso, talvez quando as mulheres interessadas na política saibam ser lideres, sem medos, talvez o estado das coisas se altere, talvez :/
Next…
Coitadinhas…
É verdade que na política a competência não é propriamente a condição sine qua non para vingar, no entanto e dado a predominância do sexo masculino nos respetivos partidos parece-me um certo abuso pretender igualdade de género quando se trata de subir para o poleiro, Mais parece aquele que falta constantemente ao trabalho mas que no fim do mês quer ganhar tanto como os outros.
Nem que não tenha competência.. o importante é ser mulher, ou então filha de algum amigo!
Ora bem!.. Você quando quer até diz coisas acertadas. Tem de querer é mais vezes.
As pessoas competentes não se querem meter na profissão mais suja e satãnica que existe no universo: a “pulhítica”!!