O ministro da Defesa, Nuno Melo, classificou de “muito grave” que o líder socialista seja “talvez o primeiro” responsável político a negar, em mais de 200 anos, a legitimidade de Portugal sobre aquela localidade anexada por Espanha.
“‘Muito grave’ é que em mais de 200 anos, Pedro Nuno Santos seja talvez o primeiro líder de um partido político a negar a legitimidade de Portugal sobre Olivença, reconhecida pela própria Espanha em Tratado”, escreveu na rede social X o governante e presidente do CDS-PP, respondendo a críticas do secretário-geral socialista às suas declarações de que Olivença “é portuguesa”.
Na publicação, em que reproduz a notícia da agência Lusa sobre a posição de Pedro Nuno Santos, considera que o líder da oposição “contraria até posições antigas do PS e do respetivo Grupo Parlamentar, que chegou a reclamar a intervenção de outro governo, com o próprio a deputado na XII legislatura”.
“Nesta matéria, o entendimento do CDS é antigo e é de sempre”, aponta.
Já na noite passada, Nuno Melo tinha escrito na mesma rede social que a posição que expressou sobre Olivença “não vincula o Governo” (PSD/CDS-PP, liderado por Luís Montenegro).
“A opinião que tenho sobre Olivença é antiga e corresponde a uma posição de princípio, historicamente conhecida, que várias vezes defendi. Hoje [sexta-feira] repeti-a como presidente do CDS, embora num contexto equívoco, porque presente numa cerimónia como ministro”, referiu.
“Como é óbvio, essa opinião não vincula o Governo. Tratou-se, aliás, de uma resposta a uma pergunta e, por isso, insuscetível de ser concertada com os restantes membros do Governo”, salientou.
Na sexta-feira de manhã, durante a cerimónia comemorativa do Dia do Regimento de Cavalaria N.º 3 (RC3), em Estremoz, o ministro afirmou que “Olivença é portuguesa, naturalmente, e não é provocação nenhuma”, em resposta a jornalistas.
“Aliás, por tratado, Olivença deverá ser entregue ao Estado português”, continuou Nuno Melo, defendendo que “não se abdica” dos “direitos quando são justos”.
Pedro Nuno Santos considerou no mesmo dia “inusitado que um ministro da Defesa faça uma declaração com esse peso, essa importância, e com esse impacto nas relações diplomáticas com a Espanha, e isso não seja articulado com o ministro dos Negócios Estrangeiros ou com o primeiro-ministro”.
“Parece-me muito grave que não tenha sido articulada” com eles, sustentou o secretário-geral do PS.
Por seu lado, o alcaide de Olivença, Manuel José González Andrade, defendeu na sexta-feira que os discursos que “tentam dividir ou confrontar, falando de territórios sem pensar nas pessoas”, são típicos de séculos passados.
“Olivença está plenamente satisfeita e orgulhosa do seu passado e da sua história porque nos torna únicos e nos permite ter uma identidade única em toda a Península Ibérica”, frisou, citado pela agência espanhola de notícias Efe.
Já o Grupo dos Amigos de Olivença (GAO) reagiu com agrado às declarações de Nuno Melo, “que vão ao encontro da posição do Estado português”, que reclama o cumprimento dos tratados em que os dois países reconhecem a soberania de Portugal sobre esse território.
Pelo contrário, o GAO já veio hoje manifestar o seu “veemente repúdio” pela posição do secretário-geral do PS, que considerou “profundamente desrespeitosas para com a posição oficial de Portugal e uma afronta à defesa dos interesses históricos e territoriais da nação”.
Olivença, com cerca de 12 mil habitantes, é uma cidade na zona raiana reivindicada por direito por Portugal, desde o tratado de Alcanizes, em 1297, mas que Espanha anexou e mantém integrada na província de Badajoz, na comunidade autónoma da Estremadura, apesar de ter reconhecido a soberania portuguesa sobre a cidade quando subscreveu o Congresso de Viena, em 1817.
// Lusa
Olivença é Portugal! — E mais nada! Portugal Sempre!
Porque é que será que os Dragões de Olivença se chamam assim?
Desde sempre.
Já sabia que o Pedro Nuno Santos é do PS.
Não sabia é que é ignorante ou parvo
Devemos andar a brincar com os Povos e ainda ninguém reparou nisso.
Já alguém perguntou aos “olivenços”, “olivencinos” ou “olivensenses” (ou o que lhes quiserem chamar) se querem ser portugueses?
Se houver algum natural de Olivença que queira ser português é porque está maluco ou doente.
Vejamos, em Olivença:
Valor do salário mínimo?
Preço dos combustíveis?
Apoios sociais?
Estradas e escolas?
Será que algum deles quer trocar isso pelos valores de Portugal?
Será que o “D. Sebastião dos nossos dias”, vulgo Nuno Melo, depois de voltar a “adquirir” Olivença vai recompensá-los com um salário mínimo de 900 euros, ou vai equiparar as condições de Portugal às de Olivença.
Um conselho:
Sr. Nuno Melo, GOVERNE!!! Se souber. Se não souber, finja que vai ao WC e desapareça.
Ó criatura, o que impede que continuem a ser espanhóis os assim quiserem continuar? Deve haver mais espanhóis a habitar em Lisboa, e isso não faz deles portugueses contra vontade! Se acha que ser-se português é assim tão mau, mude-se! E tenho imenso orgulho em ser português.
Mas o inteligente PNS sabe o que é Olivença?
O fulano deve achar que é alguma marca de detergente.
Olha, olha, o gajo que decide aeroportos sozinho está preocupado com a articulação entre membros do governo…
Nunca ouvi A População de Olivença a pedir a reintegração a Portugal ! ….. Mas Un Sr. vem agora semear a confusão , armado en Reconquistador de un pedaço de território . Quer o quê , un incidente Diplomático , uma invasão desse Território após esses Seculos todos ? . Será que não temos Problemas Nacionais mais importantes para sanear , ou é só para distrair ainda mais do essencial , as mentes já tão baralhadas com tanta falcatrua Politica ? . Nem dos dois terços do interior do País atual , estes Srs . conseguem valorizar e ainda querem mais Território ? . Ou está contagiado com Putinismo agudo ?
Mais um inteligente. Então vai-se perguntar aos espanhóis se querem ser portugueses? Será que não sabe que quem lávive é espanhol? Claro que há alguns (muitos) com dupla nacionalidade, mas não deixam de ser espanhóis. Talvez parte desses queira ser português, mas até já são, que sentido faz perguntar a esses?. Para alguns a pertença a uma pátria mede-se pelo preço da bilha de gás ou litro da gasolina ou valor do salário. Bom segundo a lógica deste comentador o melhor é fazer um referendo a ver se queremos ser luxemburgueses. Já agora mude-se para Espanha e seja feliz.
Já o disse a outro, vivem espanhóis em Portugal. Quer obriga-los a serem portugueses? Os oliventinos têm pedido a nacionalidade portuguesa 1/3 já a têm, que se saiba nenhum foi obrigado a tal! Há com cada um.
Até parece que Madrid faz alguma coisa de jeito pelas populações raianas espanholas tirando obrigar a ter agricultura suicida.
O parvalhão do nuno merd…da no seu melhor
Cá está uma situação sui generis, que é um território ser teoricamente português e na prática espanhol. Os tratados internacionais deveriam ser respeitados, mas a real politik é mais forte. De qualquer modo, Olivença não vale um conflito entre parceiros das mesmas organizações internacionais (ONU, UE, NATO, TPI, etc.), seria mesmo um absurdo. Querem resolver o assunto? Que tal, com o acordo da UE, criar um estatuto autónomo para Olivença, sob a soberania luso-espanhola?Com uma polícia própria, uma fiscalidade própria.
É tudo muito lindo, mas os “espanhóis” encontrariam forma para violar esse pacto, já que, sempre agiram de má-fé.
Perguntem aos espanhóis se eles querem Gibraltar!?
Ou, já agora aos marroquinos se eles querem Ceuta?
É só inteligentes.
É. São os que vendiam a mãe com a avó em desconto! Uns tristes que nunca lutaram por nada.