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Mudar de casa durante a gravidez pode ser perigoso para o bebé

Está grávida e a pensar mudar de casa? Um novo estudo sugere que, em alguns casos, a mudança de residência durante este período pode aumentar o risco de parto prematuro.

Os investigadores analisaram dados de mais de 100.000 mulheres grávidas no estado de Washington, nos Estados Unidos, e descobriram que as mulheres que se mudaram durante o primeiro trimestre de gravidez tinham 42% mais probabilidade de dar à luz prematuramente (antes das 37 semanas) e 37% mais probabilidade de ter um bebé com peso abaixo da média, em comparação com as grávidas que não mudaram de habitação.

O artigo científico, publicado no dia 30 de julho no Journal of Epidemiology and Community Health, é um dos primeiros a analisar a ligação entre a mudança para um novo lar e os desfechos prejudiciais do parto.

Ainda assim, é de salientar que o estudo encontrou apenas uma associação e não prova que a movimentação causa parto prematuro ou outros desfechos prejudiciais. Pode haver outros fatores que os cientistas levaram em conta nesta investigação, como o motivo da mudança, por exemplo, que pode afetar o bebé.

“O nosso estudo é um bom primeiro passo para identificar a mudança como um fator de risco potencial que vale a pena pesquisar com mais profundidade, mas acho que não sabemos o suficiente neste momento” para fazer recomendações, disse Julia Bond, do Departamento de Epidemiologia na Escola de Saúde Pública da Universidade de Washington, ao Live Science.

Ainda assim, a cientista aconselhou as grávidas a discutir um potencial fator de stress, como a mudança de casa, com a sua equipa médica.

Segundo os investigadores, são vários os fatores associados a uma mudança de residência que podem afetar o bebé e a mãe, incluindo interrupções na assistência médica durante esse período, tensão física ou stress emocional.

Independentemente disso, “perguntar aos pacientes se têm intenções de mudar de casa e usar isso como uma oportunidade para os aconselhar sobre técnicas de mitigação do stress e continuação de cuidados pode ser benéfico”, escreveram os autores.

ZAP //

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