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Motor do avião da TAP que explodiu em 2014 tinha 370 voos a mais

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Investigação concluiu que o motor do avião da TAP, que explodiu em julho de 2014, tinha fissuras e mais voos do que o limite apontado pelo fabricante.

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA) concluiu que a falha no motor do avião da TAP, que explodiu em julho de 2014, foi provocada por falhas do fabricante.

Segundo a TSF, a investigação aponta o dedo ao fabricante do motor, a General Electric, que não teve “agenda” para substituir o motor na altura recomendada.

O motor já tinha atingido o máximo de ciclos recomendados mas “por questões relacionados com os contratos com os diversos operadores e/ou disponibilidade” não foi possível proceder à sua alteração.

De acordo com as informações obtidas pela TSF, as recomendações do fabricante apontavam o limiar de segurança para um máximo de aproximadamente 3700 arranques mas o motor já ia em 4070, ou seja, mais 370 voos que o previsto.

(dr) GPIAA - Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves

Motor tinha mais 370 voos que o previsto

Motor tinha mais 370 voos que o previsto

Além disso, a análise em laboratório revela que a “pá fraturada encontrou múltiplos locais de iniciação de fissuras causados por Corrosão a Quente”.

A investigação conclui ainda que houve outras causas que contribuíram para o acidente, nomeadamente, “a exposição dos motores a elementos corrosivos que aceleraram a degradação das pás do motor”, como “pó, areia, poluição e sal (operação sobre e próximo de ambiente marítimo) devido ao tipo de operação intrínseca”, bem como “ambientes quentes e secos”, além do “elevado teor de enxofre nos combustíveis de aviação a um nível internacional”, cita a TSF.

O acidente aconteceu em julho de 2014, na zona de Camarate, depois do avião da TAP ter acabado de descolar de Lisboa em direção ao Brasil, libertando detritos que atingiram vidros de carros e casas.

A situação de emergência com 232 passageiros a bordo obrigou a regressar ao aeroporto, sendo preciso esperar 41 minutos no ar e libertar 40 toneladas de combustível.

ZAP

3 Comments

  1. A culpa é da General Motor por não ter tido agenda? Essa nem ao diabo lembra!… Senão estava dentro do que devia de estar a empresa responsável é a TAP e mais NADA. O que tinha a fazer era pura e simplesmente não utilizar o aparelho até á dita revisão. Um cambada de incompetentes a ganhar balúrdios só p/ andar a fazer asneiras e por em risco vidas.

    • A responsabilidade é toda do fabricante!!
      Se não sabe nada sobre o assunto, remeta-se ao silêncio evitando escrever barbaridades que só demonstram a sua ignorância!

  2. e sao estes gestores que querem mais dinheiro quando a companhia bate recordes de prejuízo e se houvesse um catástrofe com 232 pessoas a culpa era do fabricante não fazem manutenção que e para ficarem com o dinheiro todo o avião que ultyrapasse um voo mais do que previsto esses vampiros da administração era quantos anos de cadeia deviam passar

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