As motas voadoras já são uma realidade no Japão — e podem ser adquiridas por qualquer um

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Para já, o veículo só está disponível no Japão, onde quem o comprar só o poderá usar em espaços como pistas de autódromos ou outros espaços com circulação mais limitada.

Depois de se lançar no negócio dos drones, a marca japonesa ALI Technologies aventurou-se novamente pelos céus para testar a sua nova invenção: uma mota voadora Xturismo de edição limitada que começou a ser desenvolvida em 2017.  A empresa, que tem marcas mundiais como a Mitsubishi, a Yanmar ou a Kyicera entre os seus clientes, começou a antecipar o lançamento em junho, quando criou um site dedicado ao dispositivo, no qual era possível ver um indivíduo a conduzir a mota por uma encosta rodeada de árvores.

Outro evento, ainda que estático, relacionado com a invenção ocorreu em Tóquio a 9 de outubro, quando o dispositivo foi mostrado na loja Daikanyama Tsutaya. No entanto, a primeira demonstração pública aconteceram no final do mês de outubro, numa auto-estrada japonesa.

Para já, as informações conhecidas sobre as especificidades são poucas e vagas, mas, ao que se sabe, o veículo de apenas um lugar é alimentado por um motor convencional e motores elétricos. O chassi principal tem um aspeto moderno e é feito a partir de fibra de carbono. Assenta sobre dois suportes (frontais e traseiros), com cada um dos cantos a também suportar pequenas estruturas.

Quando está pousada no chão, a mota voadora fica assente em quatro patins e 0 condutor pode montá-la como uma mota normal. As novidade tem 3.7 metros de comprimento e 2.4 metros de largura, pesando cerca de 300 quilogramas. De acordo com a fabricante, poderá transportar um condutor com um máximo de 100 quilogramas, tem um tempo máximo de voo estimado em 40 minutos e pode atingir uma velocidade máxima de 100 km por hora.

No vídeo de demonstração divulgado pelo ALI Tech, a Xturismo pode ser vista a levantar voo e a percorrer alguns metros no ar — o condutor consegue ainda fazer uma inversão de marcha no ar. Apesar de não se tratarem de manobras demasiado arriscadas, são passos promissores para os veículos deste género, num mercado que saliva por novidades.

A Xturismo não é, ainda assim, uma novidade no mercado das motas voadoras, como as já apresentadas pela Malloy Aeronautics, Kalashnikov, Hoversurf. A vantagem que a Xturismo apresenta em relação a estas tem precisamente que ver com o seu aspeto e o nível de prontidão para o mercado.

Para já, a empresa japonesa vai avançar com a produção de apenas 200 unidades, as quais terão um preço unitário de 680 mil dólares, não sendo claro qual a data para a sua comercialização fora do território japonês. Quem adquirir a mota ficará, contudo, impedido de a conduzir no espaço comum, já que a lei japonesa só permite a circulação de tais veículos em circuitos de automobilismo, como o que foi utilizada para testes.

Este regulamentação pode, ainda assim, mudar, já que, recentemente, o município e a ALI Tech protagonizaram uma parceria que tinha como objetivo promover a mobilidade no ar.

ZAP //

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5 Comments

  1. Solução de “mobilidade urbana sem consequências para a ambiente”?! Não percebi, então esta coisa voadora não vai buscar a sua energia a um motor convencional de combustão interna?! E que guloso que deve ser para poder gerar poder de sustentação suficiente.
    Surpreende-me a facilidade com que algumas pessoas se deixam enganar por estas supostas soluções!

    • Investiga melhor ANTES de falar. A moto é eléctrica, por isso funciona a bateria eléctrica bem parecida com as da Tesla, em autonomia de 30km se a velocidade for até 100km/h, Calcula-se que 1h de autonomia. Se for andar a 240km/h a autonomia vai para os 30min.
      Nos EUA já existe uma, a Speeder mas ainda não deixam “todos” andar por aí.
      Mas existem mais em outros locais, investiga.
      Preciso ver que a cultura Japonesa, de respeito e civismo, é muito superior à maior parte dos países neste nosso planeta. Se lhes impuserem regras de voo eles vão cumprir… os Norte Americanos a primeira coisa que fariam seria correr com elas… onde quer que fosse.

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