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Morte de criança transferida do Hospital de Braga para o S. João está a ser investigada

(dr) Hospital de Braga

Edifício do Hospital de Braga

Hospital de Braga

A Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) está a investigar a morte de uma criança de 4 anos que deu entrada no Hospital de Braga com fortes dores abdominais e que foi levada para o bloco operatório. Acabou por ser transferida para o São João, no Porto, onde morreu.

Está a decorrer “um processo de inspecção para avaliar a qualidade dos serviços prestados” pelo Hospital de Braga, adianta a IGAS.

A criança, que morava na freguesia de Soutelo, concelho de Vila Verde, deu entrada no Hospital de Braga na manhã de terça-feira com fortes dores abdominais.

Algumas horas depois foi levada para o bloco operatório e, posteriormente, foi transferida para o Hospital de São João, no Porto, onde acabaria por morrer nesse mesmo dia.

O Hospital de Braga também abriu um inquérito interno à morte da criança no seguimento das “acusações públicas de negligência” médica que surgiram na comunicação social.

Na IGAS, “o processo de inspecção vai ser conduzido pela Equipa Multidisciplinar para a Qualidade dos Serviços Prestados aos Cidadãos”, explica a entidade.

“Foram cumpridos procedimentos adequados”

O Hospital de Braga já reagiu à abertura deste processo. “Prezamos a decisão da IGAS em abrir uma investigação, pelo que colaboraremos totalmente com a mesma”, aponta a unidade em comunicado.

“Após avaliação preliminar, [o Hospital de Braga] ressalva que, desde a entrada da criança no Serviço de Urgência, com um quadro clínico extremamente grave, foram cumpridos todos os procedimentos adequados e boas práticas clínicas, com as devidas celeridade e urgência, não havendo, por isso, qualquer fundamento para acusações de negligência”, explica a unidade de saúde.

O Hospital de Braga diz ainda “repudiar veementemente as notícias publicadas nos últimos dias, com base em comentários das redes sociais sem fundamento, factos ou critérios de noticiabilidade, acompanhadas por imagens da criança, de 4 anos, e seus familiares”.

Contactado pela Lusa, o Hospital de São João, no Porto, respondeu que “não iria fazer comentários” sobre este caso.

ZAP // Lusa

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