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Morreu Samuel Little, o maior assassino em série da história dos EUA

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FBI

Samuel Little

O homem descrito pelo FBI como o maior assassino em série da história dos Estados Unidos morreu aos 80 anos na Califórnia.

Samuel Little morreu num hospital da Califórnia na quarta-feira, informou o departamento do Estado responsável pelo sistema prisional. O homem estava a cumprir pena de prisão perpétua pelo homicídio de três mulheres, avança o JN.

Classificado pela Polícia federal dos EUA como o maior assassino em série da história do país, o criminoso reclamou, ao longo da vida, a autoria de 93 homicídios, sendo que pelo menos 50 foram confirmados pelas autoridades norte-americanas.

As confissões do criminoso eram bastante detalhadas, com informações específicas sobre os locais onde conhecera as vítimas, mulheres, quase todas negras, que descrevia ao pormenor. As declarações foram inclusivamente acompanhadas por retratos que o suspeito desenhou na prisão nos últimos anos.

Em fevereiro de 2019, o FBI divulgou 16 esboços dos retratos das vitimas, para tentar identificá-las e conseguir resolver as dezenas de homicídios.

Os alvos de Samuel eram sobretudo, segundo o FBI, mulheres marginalizadas e vulneráveis, ​envolvidas no mundo da prostituição ou das drogas, cujos desaparecimentos atraíram pouca atenção, permitindo ao assassino escapar durante várias décadas.

O ex-pugilista também espancava as vítimas antes de as estrangular, pelo que, sem ferimentos provocados por armas brancas ou de fogo, as mortes eram atribuídas, de forma errada, a excesso de drogas ou acidentes.

Depois de uma amostra de ADN o ligar à morte de três pessoas em Los Angeles, Samuel Little foi preso em 2012.

ZAP //

3 Comments

  1. Por estas e por outras é que depois o Black Lives Matter encontra bastante resistência. Ou vão dizer que no caso deste gajo a prisão perpétua foi por ser preto?

    • – Os alvos de Samuel eram sobretudo, segundo o FBI, mulheres marginalizadas e vulneráveis (E NEGRAS), ​envolvidas no mundo da prostituição ou das drogas, cujos desaparecimentos atraíram pouca atenção, permitindo ao assassino escapar durante várias décadas.
      Se não fossem negras E não fossem mulheres marginalizadas, a polícia tinha tido outra atitude e ele tinha sido apanhado muito mais cedo.
      ALL LIVES MATTER
      “Por estas e por outras é que depois o Black Lives Matter encontra bastante resistência.”. Vamos a factos, já que os tem obviamente. Devem existir milhares de videos de polícias a espancar e a matar cidadãos brancos que provocam uma onda de revolta pelo mundo inteiro, baseados apenas em perfis raciais. Ou seja, se um cidadão branco está num local e acontece alguma coisa, então ele é automaticamente culpado.

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