O astronauta norte-americano Michael Collins, um dos três elementos da tripulação que participou na missão Apollo 11, que levou pela primeira vez o homem à Lua, morreu esta quarta-feira com 90 anos de idade.
Ao contrário de Neil Armstrong e Buzz Aldrin, Michael Collins não pisou a Lua nessa missão, levando a rádio americana NPR a chamar-lhe o “astronauta esquecido”. Collins ficou em órbita em redor da Lua nessa histórica missão.
“Lamentamos informar que o nosso querido pai e avô faleceu hoje, depois de uma batalha valente contra o cancro. Passou os seus últimos dias em paz, com a família a seu lado. O Mike enfrentou sempre os desafios da vida com graça e com humildade e enfrentou este, o seu último desafio, do mesmo modo”, lê-se numa mensagem partilhada pela família nas redes sociais.
“Vamos sentir terrivelmente a falta dele. Ainda assim, sabemos também o quão sortudo o Mike se sentia por ter tido a vida que teve. Vamos honrar o seu desejo de que celebrássemos a sua vida em vez de nos lamentarmos. Por favor juntem-se a nós lembrando com alegria e com carinho a sua inteligência aguçada, o seu silencioso sentido de missão e propósito e a sua lucidez ganha tanto de olhar de volta para a Terra a partir do local vantajoso do espaço quanto da visão tinha em águas calmas a partir do convés do seu barco de pesca”, lê-se ainda na mensagem divulgada.
Nas suas memórias, publicadas em 1974, admitiu que naquela missão o maior “terror secreto” que tinha era a ideia de ter de deixar Neil Armstrong e Buzz Aldrin para trás, regressando sozinho à Terra.
Embora descartasse o suicídio, Collins escreveu que aquela missão, caso regressasse a casa sozinho, iria transformá-lo num “homem marcado para toda a vida”.
Entretanto, após o anúncio da morte do astronauta, A NASA publicou um vídeo no YouTube em sua homenagem.
Mais um que passou nos anéis de Van Allen, apanhou radiação à fartazana, e ainda assim conseguiu chegar aos 90 anos…
Teria feito alguma coisa de jeito, se deixasse escrito TODA A VERDADE sobre as missões Apollo… mas preferiu levar para o túmulo o segredo mais bem guardado do séc.xx.