António Cordeiro morreu este sábado, em Lisboa, aos 61 anos, informou a Academia Portuguesa de Cinema. O ator lutava contra uma doença degenerativa rara, diagnosticada em 2017.
“É com tristeza que informamos que nos deixou hoje o Ator António Cordeiro”, escreveu a academia na sua página no Facebook, recordando prestações do ator no cinema e na televisão, ao longo de mais de 30 anos.
António Cordeiro começou a carreira em “Duarte e Companhia” (1987), onde fez papel de psiquiatra e apareceu também em “Major Alvega”, na terceira temporada de “Morangos com Açúcar” e nas novelas “Laços de Sangue”, “Mar Salgado” ou “Coração d’Ouro”.
Além disso, participou em inúmeras novelas e séries de televisão, mas foi em 1991, como protagonista da série policial “Claxon”, da RTP, que se tornou conhecido do grande público.
Trabalhou também no teatro e no cinema, nomeadamente nos filmes de João Mário Grilo, “O Processo do Rei” (1990), e “Os Olhos da Ásia” (1996).
Mais recentemente fez “Índice Médio de Felicidade”(2017), de Joaquim Leitão, e “Um Gato, Um Chinês e o Meu Pai” (2019), de Paco R. Baños.
A telenovela “Espelho d’Água”, da SIC (2017/18), está entre os seus últimos trabalhos.
António Cordeiro padecia de paralisia supranuclear progressiva, uma doença degenerativa rara, e estava internado no Hospital Santa Maria desde esta sexta-feira, onde viria a morrer.
“A morte do António Cordeiro não nos apanhou de surpresa, mas não deixa de ser um choque. O António era um ator talentoso e, dizem os seus amigos, um ser humano adorável. Foi apanhado por uma doença terrível que o deixou longe de nós ao longo dos últimos anos. Curvo-me perante a sua memória. E perante o seu talento”, escreveu Nuno Santos, diretor de programas da TVI, nas redes sociais.
ZAP // Lusa
R. I. P.