Líder social-democrata atribuiu a “normalização” das extremas aos partidos de esquerda que em 2015 negociaram o acordo pós eleitoral.
Após ter solicitado aos deputados sociais-democratas que votassem no candidato do Chega para a eleição do terceiro vice-presidente da Assembleia da República — um pedido que foi rejeitado e que resultou na rejeição do candidato —, Luís Montenegro apelou de “forma muito serena” ao presidente da Assembleia da República que, através da sua “magistratura de influência parlamentar”, permita a eleição do candidato do Chega à vice-presidência da Mesa da Assembleia da República (AR).
“Quero lançar de forma muito serena, tranquila ao presidente da Assembleia da República, que olhando para a vontade livre e democrática expressa pelos portugueses nas últimas legislativas, aja em conformidade, exerça a sua magistratura de influência parlamentar para que os 229 colegas possam respeitar essa regra básica. Isto não tem nada a ver com aproximações políticas”, expressou.
Atendendo ao timing da declaração, um dia após a eleição de uma coligação de extrema-direita em Itália, Luís Montenegro foi confrontado com os jornalistas sobre a possibilidade de o seu posicionamento não ser uma normalização da extrema-direita, como chegou a sugerir Catarina Martins, algo que negou. “Se há normalização de partidos das extremas do espetro político é precisamente o que aconteceu em 2015“, lembrando o acordo alcançado entre PS, BE, PCP e PEV.
Reclamou ainda para a sua direção e para o PSD “uma linha de de transparência e de verdade”, de forma a justificar o apelo ao voto e rejeitou responder concretamente às questões relacionadas com uma eventual coligação do PSD com o Chega. “Essa questão não tem atualidade nem interesse“.
Finalmente, abordou os resultados das eleições italianas, mostrando “respeito” pela vontade do povo italiano, embora reconheça haver motivos para preocupação. “Não somos indiferentes aos resultados e às preocupações que encerram no que diz respeito aos valores europeus e com os quais o PSD se identifica”.
chegou e ja esta a dar tiros no pe este senhor esquece que a maioria do pvo portugues mobilizou se e deu a maioria ao ps precisamente por ter medo que o rui rio se juntase ao chega portanto esta correto a maioria do povo portugues nao quer o chega para chegar a primeiro ministro ja esta a começar mal