Porno português, apresentadores fartos, plágio da vencedora: 12 momentos da Eurovisão

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Adam Vaughan/EPA

Mimicat durante votação na Eurovisão 2023

Loreen e Suécia protagonizaram noite histórica no evento, mas há episódios caricatos que ficaram na memória em Liverpool.

O Festival Eurovisão da Canção 2023 fica marcado na história do evento: Loreen venceu o evento pela segunda vez (só Johnny Logan tinha conseguido o mesmo) e a Suécia venceu pela sétima vez (só a Irlanda tem o mesmo registo).

Mas, como sempre, há momentos caricatos que ficam do evento, que desta vez se realizou em Liverpool.

O primeiro até envolve Portugal e… pornografia. Durante uma intervenção de uma das apresentadoras, vê-se alguém a (tentar) fazer humor lá atrás, a bater manteiga – a fazer lembrar uma actuação de 2014, da Polónia. Um gesto que, logo na altura, se podia associar a outras coisas. E que o jornal El Mundo associou a Portugal, porque a humorista estava junto à delegação portuguesa: “O grande momento das bailarinas portuguesas merece todo o reconhecimento porque elas protagonizaram o momento erótico da final. Bem, quem diz erótico, diz porno. Sim, senhores: porno”. Não, Portugal não é responsável por este momento, amigos vizinhos.

A vencedora não foge a polémica. Quem ouviu Tattoo, pode ter recordado – e com lógica – outra melodia sueca: The winner takes it all, dos ABBA. Depois de vencer, as acusações de plágio voltaram a multiplicar-se pela internet. E há também semelhanças com Flying Free, dos Pont Aeri, e de… Euphoria, da própria Loreen, que venceu em 2012.

A Suécia ganhou mas viu a vizinha Finlândia ser uma ameaça séria: Cha cha cha venceu no televoto e quase tirou o primeiro lugar global aos suecos. No pavilhão em Liverpool também era notória a preferência pela música finlandesa. E os apresentadores começaram a ficar fartos de gritos e cânticos, no momento do anúncio das votações: “Graham Norton está a falar, por amor de Deus!”.

A partir daqui, olhamos para a lista dos “momentos absurdos” partilhados no jornal The Telegraph.

Saltando o primeiro, que é a tal “pornografia portuguesa”, passamos para a actuação da Croácia, com uma música anti-guerra e um aparente desafio a Vladimir Putin, presidente da Rússia, um “psicopata crocodilo”, e a gozar com a prenda (um tractor) de Alexander Lukashenko, presidente da Bielorrússia – mas na letra sempre de forma indirecta, sem nomes.

As austríacas brilharam no palco oficial e no palco pós-actuação: começaram a fazer caretas e a brincar para as câmaras, enquanto uma apresentadora falava.

A mesma apresentadora, Hannah Waddingham, foi o alvo de diversos piropos no momento das votações dos júris. Foi sorrindo, sem reagir directamente. E até teve direito a um biscoito (à distância).

Numa das actuações “para encher”, até fecharem os votos, o famoso islandês Daði Freyr – que provavelmente teria vencido a Eurovisão em 2020 – apresentou uma interpretação própria de Whole Again.

Dois comediantes lembraram a Austrália: já era momento de pequeno-almoço no país. E, por isso, começaram a comer torradas e a beber sumo de laranja, junto ao microfone.

Jan Leeming apareceu na Eurovisão. Jan Leeming apresentou o Festival Eurovisão da Canção… em 1982. Agora com 81 anos, reconheceu que o evento ganhou outra dimensão e que já não teria capacidade de o apresentar. “É como andar de bicicleta!”, disse o actual apresentador Graham Norton; “Desculpa? Como te atreves?”, reagiu a veterana.

O famoso gesto de França… La Zarra, a canadiana que representou França, mostrou um gesto, no mínimo, duvidoso, quando soube que só tinha recebido 50 pontos do televoto.

O porta-voz do júri da Geórgia apareceu com um chapéu peculiar e óculos não menos invulgares. Chamou a atenção, de facto.

A porta-voz dos Países Baixos cumprimentou o pavilhão ao dizer “Hello girls e gays”. As legendas em directo, na BBC, mostraram “girls and the gaze” – de “raparigas e gays” passou para “raparigas e olhares”.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

6 Comments

  1. Não percebo como é que este festival LGBTQP PQP ++ tem tanta cobertura mediática. Quem é que realmente gosta daquilo?

      • Gostam mais de 250 milhões de espetadores no mundo inteiro (agora USA e Austrália incluídos).
        Espectáculo vicioso? “… como é que este festival LGBTQP PQP ++ tem tanta cobertura mediática … ” ?
        Tanto preconceito.
        Não gostam … não vejam … é simples.
        Sejam inteligentes, vivam e deixem viver.
        Evoluam, já não vivemos na Idade Média.
        Eu também não gosto de comentários próprios de atrasados mentais e tenho de os ler, de vez em quando.

    • Se é lixo para si, não veja.
      Simples.
      Há quem goste e … são milhões.
      Para mim o seu comentário é … lixo

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