André Ventura afastou Mithá Ribeiro da coordenação do gabinete de estudos do Chega e o deputado apresentou a demissão do cargo de vice-presidente do partido como consequência.
As divisões internas no Chega ficaram novamente a nu. Desta vez, André Ventura afastou o deputado Gabriel Mithá Ribeiro da coordenação do gabinete de estudos do Chega, tendo o presidente do partido assumido provisoriamente a chefia deste gabinete até à realização do próximo Conselho Nacional.
O Chega anunciou a decisão de Ventura este domingo num despacho no site, onde explicou que “nos termos das competências estatutariamente definidas, e tendo em vista o processo de reorganização dos vários órgãos partidários anunciado no último Conselho Nacional, fica atribuída ao presidente da direção nacional, provisoriamente e com efeitos imediatos, a coordenação do gabinete de estudos do partido até à aprovação, no próximo Conselho Nacional, da nova configuração orgânica deste”.
Esta decisão levou à demissão de Mithá Ribeiro da vice-presidência do partido. Numa publicação no Facebook, o deputado e também o principal redator do programa eleitoral do Chega nas últimas legislativas, mostra o email que enviou a Ventura e explica que, depois de já ter pedido a demissão a 9 de Julho, a sua saída “torna-se inevitável” após o seu afastamento da coordenação do gabinete de estudos.
Recrode-se que Mithá Ribeiro foi também o segundo nome apresentado pelo Chega para a vice-presidência da Assembleia da República, após o chumbo de Diogo Pacheco de Amorim. No entanto, o deputado também foi rejeitado pelo Parlamento.
Na sequência deste novo chumbo, o deputado, que é de origem moçambicana e que já tinha anteriormente dito que o racismo já não existia, queixou-se publicamente de ser vítima de uma “questão racial” quando os deputados o rejeitaram para integrar a mesa de vice-presidentes da Assembleia da República. Quando questionado sobre se concordava com a acusação de Mithá Ribeiro, André Ventura recusou comentar.
Olha que dois…
O Presidente do Partido Chega, André Ventura vai apresentar Proposta de Reorganização dos Órgãos internos. Há um possível nome a avançar para o Gabinete de Coordenação de Estudos e Políticas Públicas o Cabeça de Lista do Chega à Presidência de Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, nas primeiras eleições autárquicas…. Mas, ao que parece, já não faz parte dos Quadros e dos militantes do partido de André Ventura.
Ganhar eleições! Uma boa Democracia representativa com sucesso e eleita ….só através de políticas públicas credíveis e com medidas concretas para responder aos verdadeiros problemas da economia portuguesa e das famílias. Politicamente, Só Só é possível ganhar eleições quem souber agregar, integrar e mobilizar socialmente os cidadãos, as famílias e comunidades. O Cidadão e a Família devem ser a razão de ser e o foco da Política Pública e da Democracia Eleitoral. Há um limite para a falsidade ideológica.
O Chega é um fogo de palha, um balão cheio de nada, uma daquelas erecçóes matinais masculinas que desaparecem logo à primeira emissão urinária (há uma conhecida expressão popular para isso), um fogo fátuo, a vaidade de um sujeito que anda à procura de protagonismo der por onde der, um chico esperto sem substância, admirado por ingénuos deslumbrados que rapidamente se darão conta do logro em que caíram. O Chega desaparecerá como uma cebola que, depois de apodrecer, seca e se transforma em bolor seco.
O Mithá, que se queixou dos deputados por “serem racistas” quando o rejeitaram para Vice-Presidente da Assembleia da República, vai agora chamar racista ao Ventura por ele o ter despromovido? É que é preciso ser coerente!