No passado dia 28 de Maio, um acidente chocante e misterioso no Lago Maggiore, na fronteira entre a Itália e a Suíça, resultou na morte de quatro pessoas: uma mulher de nacionalidade russa, dois agentes da inteligência italiana e um ex-agente da Mossad, o serviço de espionagem de Israel.
Ninguém sabe explicar o que aconteceu no dia 28 de maio, no Lago Maggiore, onde um acidente vitimou quatro pessoas — incluindo um ex-agente da Mossad e dois membros dos serviços secretos italianos.
Segundo a BBC, as vítimas faziam parte de um grupo de 23 pessoas que se encontravam a bordo de uma embarcação, durante uma viagem de comemoração de um aniversário no pitoresco lago alpino.
A embarcação, cujo nome “Good…uria” é um jogo de palavras em italiano alusivo ao prazer, foi subitamente apanhada por uma tempestade violenta, com rajadas de vento que atingiram os 70 km/h.
O capitão do barco, Claudio Carminati, descreveu a situação como um “apocalipse” que se abateu subitamente sobre a embarcação. Carminati e Anna Bozhkova, a sua esposa de nacionalidade russa, eram os únicos a bordo sem ligações a serviços de inteligência.
Apesar de inicialmente parecer um trágico acidente, uma série de pormenores começou a suscitar especulações sobre a verdadeira natureza deste evento.
O local, Lago Maggiore, está estrategicamente situado junto a várias empresas de tecnologia militar e civil na Lombardia, e é conhecido por ser uma rota habitual de membros da comunidade de espionagem.
Além disso, muitos dos passageiros tinham propriedades na região. De acordo com o jornal italiano Il Corriere della Sera, esta circunstância proporciona uma certa liberdade de movimentos aos governos de Itália e de Israel.
Este cenário levou a imprensa italiana a avançar que o passeio de barco poderia na realidade ser uma reunião secreta de trabalho entre agentes italianos e israelitas — uma teoria ainda por confirmar.
O gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, confirmou já a morte do ex-agente da Mossad, inicialmente identificado pela imprensa italiana como sendo Simoni Erez, de 50 anos.
Após o acidente, os sobreviventes abandonaram rapidamente a região, tendo os agentes israelitas sido transportados de regresso a Israel num avião que partiu de Milão. As suas identidades não foram divulgadas.
O procurador italiano Carlo Nocerino foi encarregado de investigar os contornos da obscura história, com a ajuda da polícia militar e dos carabinieri.
E curiosamente, a investigação está focada nas condições meteorológicas na altura do acidente e no estado em que o navio se encontrava — deixando de fora qualquer pergunta sobre o que os passageiros estariam a fazer a bordo.