Mistério no Alasca: um buraco perfeitamente redondo que os cientistas nunca conseguiram explicar

A cratera Savonoski é um buraco “perfeitamente redondo” no Parque Nacional Katmai, no Alasca, que tem desafiado as explicações científicas desde que foi descoberto.

A cratera Savonoski é um buraco redondo no sudoeste do Alasca, nos EUA, que os cientistas há muito se esforçam por explicar devido à falta de provas geológicas.

A cratera mede cerca de 500 metros de diâmetro e 110 metros de profundidade.

Existe, no entanto, uma explicação científica para esta falta de provas, pelo que, como refere a Live Science, podemos afirmar com segurança que o buraco não é sobrenatural nem uma criação extraterrestre.

E se não é um buraco não é sobrenatural nem uma criação extraterrestre…

Hipótese 1

Vista de cima, a cratera Savonoski parece ter sido criada pelo impacto de um meteorito. As crateras de impacto são tipicamente circulares e profundas, pelo que a Savonoski se enquadra neste perfil. Contudo, os geólogos nunca encontraram provas de que uma rocha espacial tenha atingido a Terra neste local.

Hipótese 2

Em alternativa, a cratera poderia ser um maar vulcânico – uma cratera vulcânica alargada e pouco profunda criada por uma explosão de vapor causada pelo contacto da água subterrânea com lava ou magma.

Os maars vulcânicos deixam frequentemente largas crateras que se enchem de água subterrânea. No entanto, não há formas de relevo vulcânico conhecidas nas imediações da cratera Savonoski.

Além disso, não há sinais de uma fonte de magma sob o buraco. Uma potencial origem vulcânica para a cratera permanece, portanto, misteriosa.

Das duas uma

Os cientistas concordam que a cratera Savonoski é ou uma cratera de impacto de meteoritos ou um maar vulcânico.

No entanto,  resposta definitiva só virá com uma investigação muito mais extensa. E não está nada fácil.

Como lembra a Live Science, sabe-se já que a cratera sofreu pelo menos um evento de glaciação desde a sua formação.

Isto significa que foi engolida por uma camada de gelo quando os glaciares cobriram pela última vez o sudoeste do Alasca, há 23.000-14.700 anos.

De acordo com um estudo da Universidade do Alasca Fairbanks publicado em 1978, esta glaciação varreu todas as evidências óbvias da origem da cratera.

No entanto, há pista que ainda podem estar escondidas no interior da cratera. Só faltam os cientistas conseguiram lá entrar.

ZAP //

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