Mestre da embarcação desaparecida na Nazaré chega a nado à praia do Pedrógão

*starrynight1/ Flickr

O mestre da embarcação desaparecida esta sexta-feira na Nazaré conseguiu chegar a nado à praia do Pedrógão, no concelho de Leiria, mas os restantes três tripulantes continuam desaparecidos, informou o comandante do Porto.

“O mestre da embarcação, de nacionalidade portuguesa, conseguiu chegar a nado à praia do Pedrógão, cerca de 18:20, depois de várias horas no mar”, disse à agência Lusa o capitão do Porto da Nazaré, Mário Lopes Figueiredo.

De acordo com o mesmo responsável, o tripulante “está bastante confuso”, não tendo ainda esclarecido as circunstâncias em que o barco terá naufragado, nem terá dado informações sobre a restante tripulação, dois homens de nacionalidade indonésia e um marroquino, que continuam a ser procurados.

“A chegada deste tripulante permitiu reduzir as buscas a uma área mais restrita, mas mantêm-se empenhados todos os meios que tinham sido alocados”, afirmou o comandante do porto.

Os quatro homens são tripulantes da embarcação “Letícia Clara”, que desapareceu na sexta-feira no mar, e que está a ser procurada pela Marinha através do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo (MRCC) de Lisboa.

Em comunicado, a Marinha informou que o barco saiu na sexta-feira, cerca das 00:00, da Figueira da Foz e que a sua área de operação seria entre a Figueira da Foz e a Nazaré.

O último contacto com a tripulação ocorreu na sexta-feira de manhã, cerca das 08:00, e, de acordo com informação comunicada ao MRCC Lisboa pelo capitão do Porto da Nazaré, o alerta foi dado durante a tarde pelo proprietário da embarcação “que não teve mais contacto com os tripulantes após o telefonema ao início do dia”.

Para a área de buscas foram já empenhados meios da Autoridade Marítima Nacional, nomeadamente duas embarcações das capitanias dos portos da Figueira da Foz e da Nazaré, uma aeronave da Força Aérea Portuguesa, a corveta João Roby, da Marinha Portuguesa.

Por terra também já estão a participar nas buscas equipas da Polícia Marítima e da Guarda Nacional Republicana.

Lusa //

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