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Portugal tem quatro mestrados em gestão entre os melhores do mundo — e há uma surpresa

Nmcamacho / Wikimedia

Edificio Faculdade de Economia da Universidade do Porto

Portugal tem quatro mestrados de gestão entre os 100 melhores do mundo, indica o ranking do Financial Times de 2021 divulgado hoje.

À Nova SBE, Católica-Lisbon e ISCTE Business School, que regressa este ano ao ranking, junta-se agora a Faculdade de Economia da Universidade do Porto.

Como noticia o Diário de Notícias, a avaliação do ranking Financial Times Masters in Management 2021 incide sobre 18 indicadores que avaliam as escolas em três categorias principais. Estas categorias passam pelo progresso na carreira dos ex-alunos, a diversidade da instituição e a experiência internacional e de investigação.

De acordo com o DN, a Nova SBE é a única das quatro universidades a integrar o top40, encontrando-se na 23ª posição.

“A Nova SBE destaca-se como a escola portuguesa cujos alunos, num prazo de 3 anos, atingem o nível salarial mais elevado”, destaca a instituição.

Por sua vez, a Católica-Lisbon encontra-se em 45º lugar, caindo um lugar em relação ao ranking de 2020.

Este ano voltou a ser risonho para o mestrado de gestão da ISCTE Business School, depois de uma ausência em 2020. O curso ocupa agora a 86ª posição, mas em 2019 estava em 93º lugar.

Por fim, no 98º lugar está a Faculdade de Economia da Universidade do Porto, que integra o conceituado ranking pela primeira vez, mas fica em 4º lugar na tabela referente ao progresso da carreira dos alunos que concluíram o mestrado da FEP.

A suíça University of St Gallen, a francesa HEC Paris, a britânica London Business School e a holandesa Rotterdam School of Management são as cinco universidades que ocupam o top5 do Financial Times Masters in Management 2021.

Fim dos mestrados integrados

Com o início novo ano letivo regressa a antiga fronteira entre licenciaturas e mestrados, que deverão funcionar como graus de ensino independentes. Mais de 100 mestrados integrados estão com os dias contados, escreve o Expresso.

Há pelo menos três anos que a mudança curricular que agora vai descolar é conhecida. O decreto-lei 65/2018 pôs fim à larga maioria dos mestrados integrados que aglutinavam licenciatura e mestrado num único ciclo de ensino – com as exceções de Arquitetura e Urbanismo; Ciências Farmacêuticas; Medicina; Medicina Dentária; e Medicina Veterinária.

Com o novo formato, a licenciatura passa a exigir um total de 180 créditos académicos com a participação e o aproveitamento em diferentes disciplinas de licenciatura, e 120 créditos académicos relativos às matérias lecionadas em mestrado. É expectável que a licenciatura seja lecionada em três anos, enquanto o mestrado poderá demorar entre um e dois anos.

Nas maiores faculdades de Engenharia a alteração é vista com otimismo, mesmo se nalguns casos, o fim dos mestrados integrados possa ser encarado como uma emenda governamental às interpretações suscitadas pelo Processo de Bolonha, que levou à inclusão de mestrados nos quatro a cinco anos que, antes, eram necessários para uma licenciatura.

No entanto, há situações onde a logística curricular pode ser dificultada.

Depois da decisão tomada em decreto-lei proposto pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), as maiores faculdades optaram por reformular currículos, e abrir a possibilidade alunos de engenharia fazerem uma ou duas disciplinas lecionadas em cursos de Letras, Direito, Sociologia ou Psicologia – e vice-versa.

ZAP //

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