Messi numa encruzilhada com 3 caminhos possíveis. Divórcio do PSG está perto

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Yoan Valat / EPA

O futuro de Lionel Messi não vai passar por Paris. Esta é, cada vez mais, uma certeza, até depois dos assobios dos adeptos do Paris Saint-Germain (PSG) ao craque argentino. No caminho de La Pulga, há três alternativas possíveis.

Aquele que é o melhor jogador do mundo para muitos foi assobiado em Paris, pelos próprios adeptos. Os dias de glória de Messi parecem perto do fim e a sua saída do PSG é cada vez mais certa.

Numa altura em que o clube de Paris ganhou apenas 4 dos seus últimos 10 jogos, esperava-se mais de Messi. Mas La Pulga não tem sido tão decisivo no PSG como já foi, outrora, no Barcelona.

Pelo meio, vai sendo acusado de não fazer “qualquer esforço” pela equipa, de não defender e de precisar que os outros trabalhem para ele poder brilhar – onde é que já ouvimos isto?

Os assobios que recebeu recentemente, quando o seu nome foi anunciado no estádio, o que destoou da saudação calorosa para com Kylian Mbappé, são reveladores do “divórcio” entre Messi e os adeptos do PSG.

“Messi e o PSG estão perto do divórcio”

O jogador de 35 anos tem contrato com o clube francês até Junho próximo. E nesta altura, nem ele, nem o PSG parecem interessados em renovar.

“Messi e o PSG estão perto do divórcio”, assegura o desportivo francês L´Équipe, notando que sobra apenas “uma última porta aberta” se o avançado aceitar “uma redução significativa no seu salário” que ronda os 30 milhões de euros líquidos por ano.

As negociações para uma extensão do contrato até 2024 começaram no Outono passado, mas, nos tempos mais recentes, o PSG “deu vários passos atrás nas discussões para prolongar o contrato do avançado argentino”, salienta o Le Figaro citando várias fontes.

Parecemos, assim, estar perto de um fim de ciclo. Até agora, o impacto de Messi no PSG ficou-se pelo marketing, dando ao PSG um estatuto de “grande” europeu que nunca teve – até porque não tem palmarés, em termos de títulos europeus, para isso.

Nestes dois anos, o argentino não conseguiu ajudar o clube a ganhar a primeira Liga dos Campeões da sua história. Nesta temporada, foi eliminado pelo inevitável Bayern que não pareceu ter que correr mais do que o costume para ultrapassar os parisienses.

Em França, nota-se que Messi parece desmotivado no PSG. La Pulga estará um pouco desagradado com “o projecto parisiense”, como nota o L´Équipe.

Mas também é certo que a Ligue 1 não é propriamente o campeonato mais motivante do mundo – o PSG já a dominava sem grandes problemas antes de Messi chegar.

O regresso a Barcelona não é impossível

Em Barcelona, sonha-se com o regresso de Messi para aquele que seria um final de carreira idílico para o argentino. O cenário é difícil, mas não impossível.

“Quem me dera voltar a vê-lo aqui. Este é o clube da sua vida“, admitiu o teinador dos catalães, Xavi, antigo colega de equipa de Messi nos tempos gloriosos no clube.

Xavi fala do “sonho de uma última ‘dança’, como aconteceu com o Michael Jordan”. Mas do sonho à realidade, ainda falta muito caminho – nomeadamente em termos financeiros. Até porque a saúde financeira do Barça já teve melhores dias (embora também já tenha estado pior).

Seguir pisadas de Ronaldo até à Arábia Saudita

Falando em dinheiro, a Arábia Saudita parece o caminho inevitável. Os rumores da imprensa desportiva avançam que o Al Hilal está disposto a perder a cabeça para contratar Messi – note-se que o clube saudita é o grande rival do Al Nassr de Cristiano Ronaldo.

O especialista no mercado de transferências de futebol Fabrizio Romano assegura que o “Al Hilal enviou uma proposta oficial a Leo Messi” no valor de “mais de 400 milhões de euros por ano” – uma proposta verdadeiramente faraónica que é o dobro do que ganha Ronaldo.

A pista norte-americana

Outro caminho possível para Messi é a Major League Soccer (MLS) dos EUA. Nos últimos dias, tem sido veiculada a ideia de que os clubes da MLS se poderiam juntar para pagar, a meias, o chorudo salário do craque.

Seria um investimento que os clubes estariam dispostos a fazer para dar ao campeonato norte-americano um impulso decisivo. A chegada de Messi aumentaria as receitas de publicidade e dos direitos televisivos, o que garantiria mais dinheiro aos clubes.

Além disso, Messi tornar-se-ia o rosto da organização do próximo Mundial de futebol que se vai realizar nos EUA, México e Canadá.

Susana Valente, ZAP //

1 Comment

  1. Alguém acredita que com esta trupe, Neymar, Messi e Mbappé, as coisas iam correr bem!?
    Corram com estes 3 e ponham um treinador com qualidade à frente do PSG e verão como tudo vai correr melhor.

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