Encontro no Porto juntou centenas de pessoas; um alerta para os 236 reféns israelitas detidos em Gaza. Lisboa também foi palco de manifestação.
A guerra em Gaza tem originado manifestações, apelos aos direitos humanos, em diversos países. Incluindo Portugal.
Porto e Lisboa foram palcos de manifestações, de apelos à libertação de reféns.
O Porto, mais concretamente o espaço à porta da Casa da Música, teve um cenário invulgar: a “Mesa Vazia”.
É o nome da acção da Associação Luso-Israelita Aliados, que pôs a mesa para… ninguém. Uma mesa para jantar, com 236 cadeiras – uma por cada refém.
Entre os 236 reféns israelitas, que foram raptados pelo Hamas, há 39 crianças; esta acção foi realizada a 20 de Novembro, o Dia Mundial da Criança da ONU.
Asher Kotler e a sua família escaparam ao ataque do Hamas no dia 7 de Outubro. Vivem no Porto e a sua neta, Eden Zernovizky, relatou: “O meu avô estava sozinho em casa, enquanto a minha tia, o seu marido e os 3 filhos estavam num abrigo em casa deles, também no kibbutz”.
“Ele escondeu-se durante mais de 12 horas sem electricidade e água, até reconhecer um veículo militar israelita perto de casa e correr à procura de ajuda”, descreveu a israelita.
“Teve de voltar a esconder-se quando os militares confrontaram um grupo de terroristas e ao voltar a sua casa, percebeu que os terroristas tinham estado lá enquanto esteve fora. Conseguiu sobreviver por uma questão de minutos”, acrescentou.
Já Lorena Gadassi, outra israelita residente no Porto, não tem uma história positiva para contar: viu dois amigos serem assassinados num carro e não tem notícias da sua irmã, que foi raptada.
Hanna Eyal, porta-voz da Aliados, pede posições “mais assertivas” a nível internacional, para garantir a libertação de todos os reféns.
Em Lisboa, também nesta segunda-feira, houve uma manifestação em frente à sede da UNICEF, no Campo Pequeno, com o mesmo objectivo.
Nesta acção participaram dezenas de pessoas, com cartazes e a dizer em voz alta o nome e a idade de cada criança refém.
Guerra no Médio Oriente
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Não não não. Só os palestinos merecem manifestações. Os reféns Israelitas que se lixem (com F grande).
Isso aí. Todo mundo defendendo o Hamas e virando Nazista!
serio????? nem entendo como deixam publicar aberações como o seu comentario…..se gosta tanto do Hamas, está a vontade para ir ajuda-los.
Condenando absolutamente todas as formas de terrorismo e nele o Hamas (que tem de ser totalmente eliminado), pergunto-me, por outro lado, se nos pratos dessa mesa terão servido como refeição os corpos dos civis (crianças) palestinianos massacrados por Israel duma forma desproporcional ???
Essa questão já não intressa a Israel
Fazer de conta que os mais de 70 anos de conflito que existe entre o estado de Israel e a Palestina, só começaram à uns meses com o ato hediondo por parte do Hamas, devem ser pessoas tão hipócritas como o Paddy Cosgrave, e tão assassinos como Dor Shapira.