As 20 melhores músicas portuguesas de sempre

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(cv)

Amália, Zeca Afonso, Madredeus. Xutos & Pontapés, Rádio Macau, Azeitonas. Sim, poderiam estar aqui muitas outras.

Como muitas outras listas, escolher as 20 melhores músicas portuguesas de sempre é complexo.

Não há unanimidade, não há consenso, cada pessoa tem a sua opinião, os seus gostos, até recordações.

Por isso, e em fim-de-semana de primeira meia-final do Festival da Canção (e porque 25% das canções da lista passaram pelo evento), pedimos ajuda ao “amigo” recente chamado ChatGPT – para deixar opiniões/sentimentos humanos fora desta análise.

  1. “Canção do Mar” – Amália Rodrigues
    Uma das mais famosas fadistas de todos os tempos, sinónimo de Portugal ao longo de décadas: Amália levou o fado para o mundo. Este poema de Frederico de Brito, com música de Ferrer Trindade (1955) até se chamava “Solidão” no início. Tocou no coração de muitos portugueses, fossem ou não ligados ao mar.
  2. “Grândola, Vila Morena” – Zeca Afonso
    Um dos nomes maiores de sempre da música portuguesa. A música é o símbolo do 25 de Abril de 1974 – embora tenha sido gravada três anos antes. Letra e música do próprio José Afonso. E Grândola nunca mais passou indiferente.
  3. “Povo que Lavas no Rio” – Amália Rodrigues
    Talvez a canção mais emblemática que Amália protagonizou. Escrita por Pedro Homem de Mello, música de Joaquim Campos. De 1963.
  4. “Os Putos” – Carlos do Carmo
    Letra do inigualável Ary dos Santos e interpretação do inigualável Carlos do Carmo. Uma música nostálgica que fala sobre a infância.
  5. “A Minha Casinha” – Xutos & Pontapés
    Um hino do rock português. Tudo dito. Bem, não está tudo dito: é que a original é de… 1943. E a interpretação de Milú, no filme ‘O Costa do Castelo’, estava longe de ser rock.
  6. “Chamar a Música” – Sara Tavares
    Uma canção e uma cantora que marcaram a década 1990 em Portugal. Que cativou os portugueses no Festival da Canção 1994.
  7. “Sol de Inverno” – Simone de Oliveira
    Outra das grandes canções do Festival da Canção. Outra das grandes cantoras da nossa história.
  8. “O Pastor” – Madredeus
    Uma banda que combinou o fado com influências modernas, com um registo inconfundível e que conseguia convencer multidões. Voz inconfundível de Teresa Salgueiro, que ainda hoje é escutada muitas vezes.
  9. “Cavalo à Solta” – Fernando Tordo
    A única desta lista que passou pelo Festival da Canção mas que não ganhou; tinha concorrência forte – “Menina” e “Flor sem tempo”.
  10. “Menina Estás à Janela” – Vitorino
    Uma bela canção folclórica, que passou por gerações e gerações. Ainda hoje é inspiração para sucessos (não é, D.A.M.A.?).
  11. “Lisboa Menina e Moça” – Carlos do Carmo
    A homenagem mais conhecida à capital de Portugal. Serve como banda sonora em inúmeros contextos.
  12. “Ó Gente da Minha Terra” – Mariza
    A primeira representante do século XXI – embora a letra tenha sido escrita por… Amália Rodrigues. Mariza revitalizou o fado para a nova geração (mesmo que não se perceba todos os versos que canta).
  13. “Desfolhada Portuguesa” – Simone de Oliveira
    Há vários destaques nesta melodia de 1969. Uma música icónica do Festival RTP da Canção. Letra de Ary dos Santos. Aquele vestido verde. Originou recepção irrepetível na estação de Santa Apolónia (e tinha ficado no penúltimo lugar na Eurovisão).
  14. “O Anzol” – Rádio Macau
    Uma das bandas mais influentes do rock alternativo português, com uma melodia simples mas inconfundível.
  15. “Anda Comigo Ver os Aviões” – Os Azeitonas
    A canção mais recente da lista. Foi preciso um programa de televisão para tornar “imortal” esta bela criação de Miguel Araújo.
  16. “Foi Feitiço” – André Sardet
    Uma música romântica bem conhecida, ainda hoje repetida imensas vezes.
  17. “Se Te Amo” – Quinta do Bill
    Uma banda que combina rock com música tradicional e que marcou uma fase da música portuguesa.
  18. “Para os Braços da Minha Mãe” – Pedro Abrunhosa
    Uma música emocionante e introspectiva. Um nome intocável entre os “grandes”.
  19. “Gaivota” – Amália Rodrigues
    Mais uma pérola de Amália. Muito conhecida já no século XXI, graças ao projecto Amália Hoje.
  20. “E Depois do Adeus” – Paulo de Carvalho
    A primeira “senha” para a Revolução dos Cravos. Tinha vencido o Festival da Canção nesse ano, 1974.

ZAP //

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