O jamaicano Usain Bolt, que hoje se sagrou o primeiro tricampeão olímpico da história nos 100 metros, no Rio2016, admite que pode tornar-se “imortal”.
O velocista jamaicano Usain Bolt fez hoje história ao conquistar pela terceira vez o título de homem mais rápido do mundo nos 100 metros rasos em uma Olimpíada. Bolt garantiu o ouro com tempo de 9.81 segundos.
“Alguém disse que posso tornar-me imortal. Mais duas medalhas e posso assinar por baixo. Imortal”, disse Bolt, que aos 29 anos procura igualmente o ‘tri’ nos 200 metros e nos 4×100 metros pela Jamaica.
Campeão em Pequim 2008 e Londres 2012, Bolt correu a final em 9,81 segundos, enquanto o norte-americano Justin Gatlin, com 9,89, conquistou a prata, depois de ter sido terceiro há quatro anos. A medalha de bronze foi para o canadiano Andre de Grasse, com 9,91.
Bolta não bateu o seu próprio recorde olímpico, de 9.63 segundos, alcançado em Londres em 2012. O recorde mundial dos 100 metros rasos, de 9.58 segundos, obtido na Alemanha em 2009, também pertence a Usain Bolt.
“Foi brilhante. Não fui tão rápido como o recorde mundial de 9,58, mas estou muito contente por ter vencido. Disse-vos que ia consegui-lo”, completou.
Ovacionado pela plateia, Bolt dirigiu-se às bancadas do Engenhão e apertou a mão aos seus fãs, antes de fazer a sua tradicional pose para as fotos – imitando um raio com os braços.
Campeão em Atenas 2004, Justin Gatlin, que pretendia ser o mais velho campeão olímpico dos 100 metros, manifestou-se satisfeito pelo que conseguiu.
“Trabalhamos 365 dias por ano para estar aqui nove segundos. Com 34 anos, correr contra estes jovens e ainda assim ir ao pódio é uma boa sensação. Esta medalha é para o meu filho. Se estiveres a ver, amo-te, filho”, disse.
Gatlin, que foi suspenso por duas vezes por questões de doping, foi assobiado ao entrar na pista para a final.
ZAP / Lusa / ABr
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Se fosse mais humilde, ficava-lhe melhor.