Médicos querem continuar a fazer consultas à distância no pós-pandemia

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Um inquérito mostra que 93,8% dos médicos passou a dar consultas à distância com a covid-19, e a maioria dos clínicos quer continuar a fazê-lo mesmo no pós-pandemia.

A covid-19 veio aumentar substancialmente o uso das consultas à distância no Serviço Nacional de Saúde, com o recurso ao telefone, email e videochamadas. Um estudo publicado na revista Acta Médica Portuguesa concluiu que muitos clínicos querem continuar a usar a telemedicina mesmo depois da pandemia.

De acordo com o Público, o questionário online esteve disponível entre 2 de Julho e 11 de Setembro de 2020 e concluiu que 85,2% dos 2225 clínicos inquiridos não dava consultas à distância antes da covid-19, no entanto, 93,8% passaram a fazê-lo no início da pandemia.

Mais de metade dos médicos deram as primeiras e consultas subsequentes à distância e em média, estas duravam entre 10 e 20 minutos, sendo a chamada telefónica o método mais utilizado (99%).

Apenas 8% recorreram às videochamadas, que foram mais usadas nos hospitais do que nos centros de saúde, provavelmente devido aos meios mais reduzidos nestes últimos.

“Seria útil que os cuidados de saúde primários tivessem mais meios, pois têm muitas consultas e em algumas situações poderiam ser realizadas teleconsultas”, defende Catarina O’Neill, autora principal do artigo.

O estudo relata ainda problemas na adaptação dos utentes e dos cuidadores às tecnologias e falta ou inadequação dos equipamentos. “Quanto às dificuldades clínicas, sobressaíram a impossibilidade de realizar o exame físico e a dificuldade na transmissão ou compreensão de informação clínica do utente ou cuidador. O vídeo poderá mitigar algumas destas dificuldades”, lê-se no documento.

Mesmo depois da pandemia, 70,4% dos inquiridos quer continuar a fazer consultas de forma não presencial, com “cerca de metade (53,3%) dos médicos” a considerarem que “o suporte de vídeo deve ser sempre ou muitas vezes utilizado na CNP”.

ZAP //

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5 Comments

  1. Por aqui se vê o que é o Covid. É mais um indicador que revela o que é o Covid.
    Na verdade a primeira dose só é eficaz se tomares a segunda, a segunda só faz efeito se levares a terceira, a terceira só faz efeito se levares a quarta… Na verdade a gripe passou a chamar-se Covid e foi promovida a pandemia para satisfazer os grandes interesses instalados.
    Tal como a Gripe A foi desmascarada em 2009 também o Covid aos poucos vai sendo desmascarado. As incongruências são mais que muitas desde o início e tudo não passa de uma grande mentira para implementarem a nova ordem mundial onde as restrições aplicadas à pseudo pandemia são fundamentais para semearem a obediência e aceitação das pessoas à futura sociedade baseada na moeda digital e nos créditos sociais.

  2. Lamento a opção da generalização desta prática , que pode ser tudo, mas não é médica…
    Pobre do Hipócrates, do Galeno , de todos os grandes da Medicina , e já agora de um ser que precisa de cuidados de saúde que se chama Doente.
    Ser que tem dores, angústias, ansiedades e tambem sofre por ausência de cuidados de saúde humanizados.
    Se a opção é a prática da medicina distante do doente prefiro abdicar deste tipo de clínicos humanóides e enveredar pela fria robotização assistencial total e generalizada….
    Assim as regras ficam claras e esclarecedoras…
    Se só querem tratar doenças estão no caminho certo para eliminar os doentes
    Lamento Srs Doutores mas dos Grandes Mestres que vos precederam nada aprenderam
    d

  3. A ser verdade…teremos que passar do elogio à classe médica, para o INSULTO!…pois que é um INSULTO este tipo de NÃO prática da medicina quer preventiva quer curativa. Espera-se a introdução de uma cadeira de HUMANIZAÇÃO nas licenciaturas da área da SAÚDE , com especial enfoque na SAÚDE PÚBLICA.

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